Renascido Sam Bennett! Há muitos em meses crise de resultados, o velocista irlandês da Bora-hansgrohe conquistou a segunda vitória consecutiva na Vuelta a Espanha, este domingo em Breda, na terceira etapa. E tal como na véspera, na luta pelo triunfo voltou a superar o dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo), que repetiu o segundo lugar na etapa.

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O britânico Daniel McLay (Arkéa-Samsic) ficou em terceiro lugar, enquanto o francês Bryan Coquard (Cofidis) e o suíço Fabian Lienhard (Groupama-FDJ) completaram o top 5.

 

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Pascal Ackermann (UAE Emirates) foi o primeiro a lançar o sprint, ainda a 275 metros da meta, mas o alemão foi incapaz de sustentar esse esforço por tanto tempo, e acabou por ser ultrapassado por diversos corredores. Entres estes, o camisola verde Sam Bennett, a caminho da segunda vitória em dois dias.

“Foi um final difícil, porque muitos corredores queriam o nosso comboio. Alguns chegaram a trancarem-me, e tive de lutei por manter a roda de Danny [van Poppel]”, disse Sam Bennett após a corrida.

“O sprint foi muito nervoso. Mas vencer dois dias seguidos é fantástico. É um verdadeiro estímulo à minha confiança”, acrescentou o irlandês da Bora.

Por seu turno, a Jumbo-Visma vai proporcionando a vários dos seus corredores vestir a camisola vermelha. Após o contrarrelógio, o primeiro líder da classificação geral da Vuelta foi o neerlandês Robert Gesink, no segundo dia foi o compatriota Mike Teunissen. Este, à terceira jornada, deceu essa posição ao seu companheiro de equipa, o italiano Edoardo Affini –  20º posicionado na etapa deste domingo.

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“É especial podermos fazer isso [a alternância da liderança] no país da nossa equipa. Para Robert [Gesink] e Mike [Teunissen] terá sido fabuloso vestirem a camisola vermelha, mas para mim não é menos! É uma honra e tenho de agradecer a toda a equipa, que traçou este plano”, disse Affini.

Nota negativa na etapa: a 140 quilómetros da chegada, Michael Woods e Itamar Einhorn (Israel-Premier Tech) são vítimas de queda. Apesar de ambos terem conseguido retomar a corrida, Woods acabou, alguns quilómetros adiante, por ter de abandonar a Vuelta. Baixa irreparável para a formação israelita, que fica privada do seu líder ainda a corrida não entrou em Espanha.

 

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