A melhor corrida mundial do circuito UCI ProSeries das épocas de 2023 e 2024 mantém o conceito de oferecer etapas para todos os perfis de corredores, mas “aposta em novas soluções num percurso em que os locais de partida e de chegada das etapas se repetem face a anos anteriores”, anuncia a organização da prova, esta quinta-feira, acrescentando que o percurso da ‘Algarvia’ foi renovado “procurando criar novos motivos de interesse desportivo”.

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A prova arranca de Portimão, dia 19, da zona ribeirinha portimonense os ciclistas dirigem-se para Lagos, onde, na Avenida dos Descobrimentos, espera-se uma animada discussão ao sprint, selando os 190 quilómetros iniciais da corrida.

A primeira grande novidade chega no dia seguinte. A segunda etapa começa em Lagoa, prolonga-se por 177,6 quilómetros e termina no ponto mais alto do Algarve, a Fóia, no concelho de Monchique. Ao invés do que tem acontecido, a subida final faz-se pela vertente norte da serra, com zonas de inclinação menos constantes e alguns troços de maior dificuldade. A subida para a meta tem 8,4 quilómetros de extensão.

A fase mais demolidora da subida, com um quilómetro de pendente média a rondar os 10 por cento, acontece a 3,5 quilómetros do final. Acresce que escalar a Fóia por esta vertente provoca um encadeamento com a subida da Pomba, cujo ponto alto dista apenas 3100 metros das primeiras rampas da Fóia.

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Ao terceiro dia regressam as oportunidades para os sprinters e terminam os pontos de maior semelhança com as edições anteriores da corrida. A caravana parte de Vila Real de Santo António para uma viagem de 183,5 quilómetros que irá terminar em Tavira, cidade que tem brindado a Volta ao Algarve com entusiásticos banhos de uma multidão ávida de ver os melhores velocistas do mundo em ação.

A quarta etapa é a grande incógnita desta Volta ao Algarve. Está desenhada para que tudo possa acontecer. O traçado permite que alguns sprinters aspirem a passar as dificuldades e a lutar pelo triunfo, mas também não fecha a porta a um ataque proveniente dos especialistas em clássicas e também pode ser um isco para os homens que lutam pela geral jogarem uma cartada. Será uma tirada de 175,2 quilómetros, entre Albufeira e Faro. As três contagens de montanha colocadas nos derradeiros 50 quilómetros são o ingrediente que permite esperar a emoção e a incerteza, condimentos fundamentais do desporto.

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A maior surpresa está guardada para o último dia. A tradicional chegada ao alto do Malhão será, desta vez, diferente. Vai acontecer em sistema de contrarrelógio individual, permitindo ao numeroso público assistir à passagem dos corredores, um a um, durante quase três horas consecutivas de espectáculo e proximidade com os ídolos.

O contrarrelógio de encerramento da 51.ª Volta ao Algarve começa em Salir e termina no Alto do Malhão. Terá 19,6 quilómetros. Os primeiros 17 mil metros são essencialmente planos. Os últimos 2600 são a subir, com uma inclinação média de 9,2 por cento.No final das cinco etapas, os corredores terão percorrido 745,9 quilómetros, com um acumulado de subida total de 11 795 metros.


Crédito da imagem: Volta ao Algarve Facebook

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