Colin Stussi já não é um desconhecido do pelotão da Volta a Portugal, pelo contrário, todos os corredores ficaram a conhecê-lo bem na edição de 2023, que conquistou de modo convincente. No entanto, o austríaco quis entrar nesta Volta com outra forma de transmitir desconhecimento aos rivais: com bluff!

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Nas declarações que fez antes do prólogo de quarta-feira, em Águeda, Stussi assumiu-se tudo menos como candidato a revalidar a vitória na Volta, falando em desconhecimento da sua aptidão física depois de um início de temporada (e como este já vai longe…) complicado, em que enfrentou enfermidades, diz ele, devido a excesso de competição (quiçá de treino também) na temporada transata.

Afinal, o líder da equipa Vorarlberg está bem e recomenda-se. E logo na primeira chegada em alto, no Observatório de Vila Nova, provavelmente a segunda mais exigente desta edição da Volta depois da Torre, impôs-se com autoridade que em nada fica a dever aos seus melhores desempenhos em 2023. E distancia-se significativamente da concorrência.

Não é vantagem decisiva (entre 32 segundos para António Carvalho), 51 segundos para o colombiano potencial candidato, Diego Camargo, e 1.07 minutos, para o homem da geral da Sabgal-Anicolor, Mauricio Moreira. Só para referir os que deverão ser os principais oponentes a figurarem no top-10, após esta terrível e precocemente seletiva segunda etapa da prova.

Se constituir avanço determinante de Stussi, reforce-se, não deixa de ser desde já significativo, uma vez que a Volta a Portugal geralmente não provoca diferenças grandes entre os primeiros da geral, nem mesmo com uma super subida como a da Torre ou da Senhora da Graça, ou até o contrarrelógio principal, que, como se viu em 2023, o novo camisola amarela defende-se bem.


Créditos da imagem: Volta a Portugal Facebook  – https://www.facebook.com/photo.php?fbid=870263681803378&set=pb.100064592623196.-2207520000&type=3&locale=pt_PT

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