Mark Cavendish, enfim, conseguiu. Aos 39 anos, o velocista britânico alcançou a 35ª vitória em etapas na Volta a França, tornando-se o único recordista da Grande Boucle, superando Eddy Merckx.

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Em dezembro passado, Cavendish assinava por mais uma temporada com a Astana Qazaqstan com o único objetivo de voltar a levantar os braços na maior corrida do mundo, e cumpriu-o à segunda etapa para sprinters, após a primeira (3.ª), entre Piacenza e Turim, ter sido conquistada, também com história, pelo eritreu Biniam Girmay.

Depois de ter sofrido na primeira etapa para terminar dentro do horário, o britânico impôs-se ao quinto dia, gerindo o seu sprint na perfeição, dominando Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) por uma boa margem, esta quarta-feira.

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“Nem acredito. A Astana apostou tudo ao trazer-me ao Tour este ano. Viemos com o objetivo de vencer uma etapa. Foi uma grande aposta do meu chefe [Alexandre Vinokourov], que reuniu alguns dos melhores corredores para me ajudarem”, disse Sir Mark Cavendish, após a chegada, antes de explicar como venceu.

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“Fizemos exatamente o que queríamos. Fizemo-lo em equipa, os rapazes improvisaram, mas o comboio funcionou e consegui vencer. Agradeço a toda a equipa, ao meu fornecedor de equipamento, a todos”.

“O Tour é mais importante do que tudo, adoro esta prova”, destacou ainda o velocista que conta com 165 vitórias no seu palmarés, concluindo a recordar a queda e a desistência em 2023. “Foi muito difícil, mas queria voltar. Sabia como voltar, as pessoas à minha volta também, é o meu trabalho, ser corredor. A minha mentalidade? É definitivamente uma vantagem, o físico não é tudo”.


Créditos da imagem: Mark Renshaw Twitter – https://x.com/Mark_Renshaw/status/1808554562900443387/photo/1

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