Chegámos, por fim, aos Pirenéus, e agora é que começará a Volta a França para os corredores da classificação geral, como afirmaram, em unanimidade, os três grandes candidatos à vitória final na Volta a França, Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard e Recmo Evenepoel, após a desistência de Primoz Roglic, que não partiu para a etapa de sexta-feira, após ter sido vítima de queda no dia anterior…

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Infortúnio do esloveno da Red Bull-Bora que fez João Almeida ascender à quarta posição!

Este sábado, na etapa 14, entre Pau e Saint-Lary-Soulan Pla d’Adet (151,9 km), três contagem de montanha, o colosso Tourmalet (categoria especial), Hourquette d’Ancizan (2.ª cat.) e Plat d’Adet (categoria especial, a coincidir com a meta). Vai ser a primeira prova do algodão…

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Tadej Pogacar acaba de perder Juan Ayuso, doente com covid. Mas não será efetivamente uma perda face às condições físicas que um dos melhores elementos da UAE Emirates na montanha se apresentou nas quase duas semanas de corrida já realizadas. É o próprio líder da UAE Emirates e camisola amarela a afirmar: “Ayuso não se estava a sentir bem, mas felizmente todos os restantes na equipa estão bem. Só ele é que está doente”, começou o esloveno, para frisar: “Estamos tristes pelo Juan [Ayuso], mas a sua desistência não é um golpe assim tão grande para nós. Temos o Adam [Yates] e o João Almeida, que estão a voar nas montanhas”, declarou Tadej Pogacar.”

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Sobre o que aí vem, Pogacar está otimista, como tem estado nesta edição da Grande Boucle, e terá motivos: tem estado sempre ao ataque e já distanciou os seus adversários diretos em mais de um minuto, mas a etapa de Puy Mary não lhe foi de feição. Jonas Vingegaard  mostrou forças que ainda não lhe tinham sido vistas e mais do que derrotá-lo ao sprint, foi a recuperação na penúltima subida que relança a corrida.

“Gosto das etapas dos Pirenéus que estão a chegar. Antes do Tour não sabia que subidas específicas iríamos enfrentar, mas agora dei uma vista de olhos e são subidas que já conheço e gosto”, afirmou o camisola amarela, para acrescentar: “A forma como se correu nos últimos três dias terá impacto nestas duas etapas do fim de semana, porque foram etapas difíceis. Mas o mais importante é que estamos em boa forma”.

Por seu turno, Vingegaard avisa ao que vai e parece já ter deixado para trás o discurso da atitude conservadora. “Estamos a chegar a um terreno que me convém um pouco mais, por isso estamos ansiosos pelos próximos dias. Sinto-me muito bem”, reconheceu o dinamarquês, terceiro da geral a 1’14” do seu grande rival Tadej Pogacar.

Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) adianta desde já a estratégia: “A corrida está nas mãos da UAE Emirates e da Visma, o nosso plano é limitar-nos a segui-los e depois, se tiver pernas, tentar ganhar tempo. De qualquer modo, o objetivo é manter-nos concentrados e pacientes”, revela o melhor jovem do Tour.

“Estas duas etapas de transição foram desgastantes, por isso vamos com fadiga nas pernas para os Pirenéus. Não estou preocupado, mas sei que no sábado a etapa será longa, com um final bastante difícil. Por isso vou tentar recuperar bem para estar o mais fresco possível”, disse o belga.

Estamos ansiosos pelo início da batalha dos Pirenéus… e que a covid não venha atrapalhar.


Crédito da imagem: UAE Emirates Twitter – https://x.com/vismaleaseabike/status/1811406498842431750/photo/1

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