Sem surpresa, positiva ou negativa, neste primeiro contrarrelógio do Tour. Ganhou Remco Evenepoel, o principal favorito; Pogacar foi o mais se aproximou, Roglic defendeu-se bem ainda que num patamar inferior; e Vingegaard não conseguiu superar os seus condicionalismos atuais, mas voltou a atenuá-los, como fizera na etapa do Galibier.

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Remco teve um desempenho ótimo e não deu hipóteses a Tadej, que até ao momento na prova vinha a revelar-se o mais forte. Todavia, os ganhos do jovem belga foram curtos (12 segundos) para os objetivos de conquistar a amarela (se os tiver), mas para o pódio (como teve oportunidade de referir no final) a operação foi boa. Mas falta ainda tanto para correr!

Evenepoel não falou o objetivo de vencer este contrarrelógio, e pode dizer-se mais: ainda não falhou no resto: na montanha. Grão a grão…

Assim, pode concluir-se que Pogacar saiu a ganhar, mesmo perdendo, e de ter descoberto, agora (?) um concorrente em Evenepoel – vai estar de olho no corredor da Soudal, disse no final. De qualquer modo, as atenções do esloveno deverão centrar-se em tentar eliminar Jonas Vingegaard… antes que, eventualmente, o dinamarquês ganhe a forma de 2022 e 2023 (principalmente esta última…).

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A etapa de domingo, a dos setores de gravilha, pode ser determinante. Pogacar vai atacar, certamente aproveitando a boleia de Mathieu van der Poel. E Jonas deverá estar atento. Ainda que não se saiba se será suficiente…

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E quanto a João Almeida. Defendeu-se bem no CRI, embora pudesse esperar-se um bocadinho melhor, sim. De qualquer modo, para os objetivos pode dizer-se que foi excelente. Que não deite tudo a perder na etapa de ‘gravel’.


Crédito da imagem: LeTour Twitter – https://x.com/LeTour/status/1809251232244289546/photo/1

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