Ontem, Carapaz conseguiu: venceu etapas em todas as grandes voltas; hoje, tentou vencer de novo na Volta a França. Entrou na fuga, ficou para trás, fugiu ao pelotão, ficou num grupo intermédio.

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E foi a fuga que venceu, neste caso com um grupo de três “resistentes” que cruzou primeiro a meta em Barcelonnette. A etapa teve 179,5 km e partiu de Gap, com acumulado positivo de 3.100 metros.

Mattéo Vercher (TotalEnergies), Victor Campenaerts (Lotto Dstny) e Michał Kwiatkowski (INEOS Grenadiers) foram esses fugitivos bem-sucedidos, sendo que o corredor da Lotto Dstny surpreendeu e bateu os outros dois ao sprint.

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Mas relembramos que a etapa era das de subir, de montanha, continuando o périplo pelos Alpes, com horas e locais marcados para se darem as decisões nesta edição da prova francesa. Mas não houve ação por parte dos homens da geral…

Cedo despontou uma fuga e logo com nomes sonantes. Wout van Aert, Ben Healey, Richard Carapaz, etc. E muitas equipas representadas com três ou quatro corredores. Foram acontecendo algumas “brincadeiras” nesta “grande” fuga, com ataques de parte a parte, até que na última dezena de kms Greg Hinley ia numa posição entre os primeiros e um pequeno grupo que continha Carapaz e van Aert, por exemplo.

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E o pelotão estava a 15 minutos. Sim, 15 minutos! A transmissão televisiva pouco mostrava quem ia a “puxar”. Provavelmente ninguém… E esta etapa também ajudou a confirmar que o pelotão está a rolar a altas velocidades este ano, de forma geral. A 62 km da meta, hoje, em plena etapa de montanha, a média estava nos 42 km/hora.

Parte final: o trio que liderava preparava-se para o “ataque final”. A “luta” era entre Mattéo Vercher (TotalEnergies), Victor Campenaerts (Lotto Dstny) e Michał Kwiatkowski (INEOS Grenadiers). Mas de ataques propriamente ditos, nada… Hindley e o grupo de Carapaz e van Aert tiravam tempo, mas não era suficiente.

Em caso de sprint, Kwiatkowski quase de certeza que levaria a melhor. Vercher tentou, não valeu a pena. Muito controlo visual até que surgiu… Campenaerts. Vem de “trás”, surpreende, e vence. Foi a segunda vitória de Campenaerts numa grande volta (antes venceu uma etapa no Giro, também na fuga, também ao sprint).

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Segundos depois chegavam os grupos perseguidores do trio da frente (uns a 22 segundos, outros a 27 segundos…) e, quase 14 minutos depois, o pelotão e os “donos” da geral, que acabaram por ter um dia tranquilo, no fundo.

Pogacar continua de amarelo e aproximam-se as últimas hipóteses da concorrência tentar a sua sorte. Esses concorrentes são Jonas Vingegaard, que está em 2º lugar a 03m11s, seguido na geral de Remco Evenepoel, em 3º, a 05m09s.

O nosso João Almeida é o 4º classificado na geral ao fim de 18 etapas, estando a 12m57s do colega de equipas Tadej Pagacar, que se deverá em breve sagrar-se vendedor da Volta a França 2024. Mas ainda pode haver surpresas…

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Crédito imagem principal: EPA / Sebastien Nogier / Lusa

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