O pelotão de estrelas do WorldTour sentiu este domingo, na segunda etapa da Vuelta, a terrível nortada da região oeste, enfrentando vento de cara num dia em que este soprou ainda mais forte e inclemente do que é habitual, atrasando em mais de uma hora a longa tirada de quase 200 quilómetros entre Cascais e Ourém.

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Após a lenta romaria a norte, com dois corredores em fuga controlados à distância até desistirem da aventura quase masoquista a 52 quilómetros da meta, o pelotão ainda abriu hostilidades no Alto da Batalha, mas a perspetiva de fazer os últimos 20 quilómetros a ‘abrir vento’ contra um grande grupo na perseguição era desanimadora…

Por isso, a vitória decidiu-se ao sprint com todos os sprinters. E o mais ‘puro’ e desde logo mais favorito aproveitou a oportunidade (das poucas que vai haver para velocistas nesta Vuelta) para bater a concorrência: Kaden Groves. Vitória fácil.

Perante isso, quem voltou a passar ao lado da vitória foi… Wout van Aert, batido pelo australiano da Alpecin. Facilmente, reforce-se. No entanto, o belga da Visma-LAB teve a recompensa que se previa: conquistar a camisola vermelha com as bonificações. Bastava-lhe ser terceiro na etapa (ganhava quatro segundos extras) e foi segundo (recebeu seis) para destronar Brandon McNulty (UAE Emirates), de quem tem três segundos de vantagem no topo da classificação.

Mesma dose para sprinters, não se sabe se ainda com ação do vento, mas certamente num percurso mais acidentado na primeira parte, é o que promete, esta segunda-feira, a terceira e última etapa em Portugal (Lousã-Castelo Branco). Van Aert deverá reforçar a liderança, vencendo ou não, mas será a prazo. De apenas mais um dia… de vermelho, porque a entrada em Espanha será… duríssima! Terça-feira, o primeiro teste de montanha aos homens da classificação geral.


Crédito da imagem: LaVuelta Twitter – https://x.com/lavuelta/status/1825254131155554612/photo/1

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