A prova do algodão, para Ben O’Connor, mas também para os seus oponentes, está marcada para esta tarde, no final da 13ª etapa, que não é a etapa mais dura, mas a derradeira subida será uma das mais exigentes e seletivas desta Vuelta, e no geral, sem dúvida uma das jornadas mais importantes já disputadas até agora prova.

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Depois de partir de Lugo, no final de 170 quilómetros, duas contagens de montanha de 2.ª categoria e uma de 3.ª, os corredores vão enfrentar o terrível Puerto de Ancares, cujo topo coincide com a meta.

Subida de 7,5 km a 9%, em que os primeiros 2 km são para aquecimento, mais um falso plano do que outra coisa, mas os restantes 5 serão arrebatadores, com uma percentagem média de quase 12%. Uma das subidas mais difíceis desta Vuelta.

Não há dúvida de que serão feitas diferenças entre os favoritos. E desta vez, ao contrário da 9ª etapa, não há descida para reagrupar.

Será que Ben O’Connor (Decathlon AG2R La Mondiale) conseguirá resistir às ofensivas. A subida não é curta e explosiva como o australiano desgosta, mas é longa e não perdoa um dia menos bom.

Será que Primoz Roglic (Red Bull-BORA-hansgrohe) conseguirá recuperar tempo ou sofrerá de dores nas costas? O esloveno é o favorito, com Enric Mas (Movistar), mas na referida etapa 9 sofreu de incómodo ainda resquícios da queda no Tour e não conseguiu responder ao ataque do espanhol – que depois acabou por ser alcançado após ter ficado muito perto de uma queda a alta velocidade na descida para a meta.

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Haverá quem se intrometa? Richard Carapaz, Adam Yates… ou será que Mikel Landa vai mostrar finalmente as garras depois de até agora apenas se ter defendido (respondido para não perder tempo)? De qualquer modo, cremos que o basco aguardará pela terceira semana para desferir o(s) seu(s) golpe(s)… E Sepp Kuss, quando é que dá um ar da sua graça?

Respostas lá para meio desta tarde…


Crédito das imagens: Vuelta.es

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