Alexandre Vinokourov, diretor geral da Astana Qazaqstan, quer que Mark Cavendish volte atrás na decisão de retirar-se no final da temporada e que o britânico cumpra mais um ano em competição. O objetivo não surpreende: proporcionar ao veterano velocista participe uma última vez na Volta a França em 2024, para tentar superar o número de vitórias em etapas partilhado com Eddy Merckx.

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“Queremos que Mark continue em 2024 para que corra o seu 15.º Tour e para chegar à 35.ª etapa. Estamos prontos para oferecer-lhe essa possibilidade, mas quem decidirá é o corredor”, anunciou Vinokourov.

Resta saber se o ex-campeão mundial de fundo vai querer reconsiderar a decisão tornada pública durante a recente Volta a Itália…

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“É uma pena, porque o Mark estava bem, estava em muito boa forma e havia uma boa dinâmica à sua volta. Estávamos todos aqui na equipa empenhados em ajudá-lo a perseguir esse sonho, e este, infelizmente, desfez-se desta forma, com uma queda”, acrescentou o dirigente cazaque.

“O Tour é assim, cada quilómetro é perigoso. Mark caiu com violência e percebi de imediato que a situação era grave. O nosso Tour está de cabeça para baixo, teremos de reiniciar tudo e tentar obter uma vitória para dedicá-la a Cavendish”, frisou Vinokourov.

Também questionado sobre o abandono de Cavendish, o belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck), que na véspera, na chegada a Bordéus, tinha-lhe roubado a possibilidade de vencer a 35.ª etapa, rendeu uma homenagem do britânico.

“Fiquei triste ao saber que Mark Cavendish havia caído, ele estava no caminho certo para bater o recorde de Eddy Merckx. É má sorte que acabe assim. Ele inspirou-me, é o maior velocista de todos os tempos: uma lenda e um exemplo para mim”.

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Imagens: Astana Qazaqstan Twitter

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