A pouco mais de duas semanas do início do Tour, ainda não se sabe se Jonas Vingegaard e Wout van Aert estão aptos a tempo da Grand Départ em Florença no dia 29 de junho. As dúvidas permanecem em reção à aptidão dos dois corredores, que continuam a treinar em altitude, em Tignes, há vários dias, com o objetivo de preparar, para a Grande Boucle.

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Vítimas de quedas graves em algumas semanas de intervalo e para ambos com graves consequências, o dinamarquês e o belga estão a progredir rapidamente, mas ainda não têm garantia de participação no Tour, como explicou Mathieu Heijboer, o diretor de desempenho da Visma-Lease a Bike ao Het Nieuwsblad.

“Eles trabalham bastante duro todos os dias e estão a evoluir muito bem, mas ainda não estão nem perto do nível que poderiam estar agora se não tivessem tido as lesões. As probabilidades de vê-los participarem no Tour são de pouco mais de 50%”, estimou aquele responsável.

Dizimada por quedas e lesões desde o início da temporada, a equipa neerlandesa precisaria muito das duas estrelas para o Tour, depois de ter perdido mais doi elementos da formação que estaria na corrida francesa, Steven Kruijswijk e Dylan Van Baarle, vítimas de queda no recente Critério do Dauphiné.

A decisão sobre a participação de Van Aert e Vingegaard não deverá demorar muito e dependerá dos últimos testes realizados durante este estágio nos Alpes franceses. “Queremos que eles estejam no Tour, mas têm de ser competitivos. Para isso, ainda estão planeados alguns treinos importantes”, revelou Heijboer.

Os dois homens não estão no mesmo ponto nesta corrida de contra o tempo. Desde as respetivas quedas, na Através da Flandres (Van Aert) e na Volta ao País Basco (Vingegaard), o belga já retomou a competição na Volta à Noruega no final de maio, antes de se juntar ao bicampeão do Tour em Tignes.

Já o dinamarquês ainda não voltou a correr e não deverá fazê-lo até 29 de junho, dia da partida da Volta a França. Heijboer admite que será difícil Vingagaard estar apto para lutar pela vitória contra Tadej Pogacar, mas espera que “chegue ao ponto em que seja pelo menos capaz de lutar pelo pódio”.

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Em caso de indisponibilidade de Vingegaard, a alternativa seria Matteo Jorgenson, que ficou a apenas 8 segundos da vitória no Dauphiné, atrás de Primoz Roglic.

Para Van Aert – que ainda poderá realizar na próxima semana uma última prova de corrida do campeonato belga (20 e 23 de junho) – o objetivo principal não é bem o mesmo, já que o Tour constitui agora uma passagem obrigatória tendo em vista para os Jogos Olímpicos de Paris, depois de ter perdido a estreia no Giro.

“Não é natural passar de um treino em altitude para outro treino em altitude e só treinar sem competir. É por isso que optamos pelo Tour, mas se Wout não estiver preparador, não excluímos que faça apenas treino específico para os Jogos de Paris”, concluiu Heijboer.


Crédito da imagem: Visma-Lease a Bike Twitter – https://x.com/vismaleaseabike/status/1798655097507074381/photo/1

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