A Volta a França é a maior prova de ciclismo e o principal objetivo da maioria dos corredores. Mas não de todos. Mathieu van der Poel é uma das raras exceções.

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“É uma prova de que não gosto muito. Além de tentar ganhar etapas e vestir a camisola amarela, não tenho muito a ganhar com isso. Prefiro correr cinco provas em que posso competir pela vitória do que 20 etapas em que não posso competir pela vitória em metade delas”, justificou.

No entanto, parceria com Jasper Philipsen, como lançador do velocista, fá-lo ponderar a participação em grandes Voltas, e no caso, o Tour: “Com o Jasper na equipa, o meu objetivo é sempre ajudá-lo a vencer o maior número de etapas possível. Gosto de o fazer e também me retira pressão”, assume.

Em 2025, o neerlandês vai focar-se no objetivo de adicionar ao seu extenso palmarés a camisola arco-íris do BTT cross-country (XCO). Atualmente lesionado, Van der Poel está a fazer uma pausa na época de ciclocrosse, disciplina em que tentará conquistar o sétimo título mundial em fevereiro.

Recorde-se que o corredor da Alpecin-Deceuninck também já foi campeonão do mundo de fundo de estrada em 2023, mas apesar de duas participações nos Mundiais de BTT, em 2018 e 2023, esse título ainda lhe escapa, após um terceiro lugar e uma desistência.

Mathieu Van der Poel esteve à conversa com Sporza e falou sobre os seus objetivos de BTT para a temporada: “Se pudesse escolher, gostaria de ser campeão do mundo de BTT este ano. Ainda não cheguei lá e ainda estou a pensar nisso.”

MVDP também já tem em vista os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, outra prova que falta na sua lista de conquistas: “Tenho uma última oportunidade: Los Angeles serão quase certamente os últimos Jogos em que participarei. Seria ótimo terminar o BTT em Los Angeles.”

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Créditos da imagem: Haute de France Twitter – https://twitter.com/hautsdefrance/status/1777012342229787005/photo/2

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