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Partilha!Tweet Atacou no Poggio, ganhou alguns segundos a Filippo Ganna, Wout Van Aert e Tadej Pogacar e não mais foi alcançado até cruzar a meta na célebre Via Roma. Sessenta e dois anos depois do seu avô Raymond Poulidor (1961), Mathieu van der Poel venceu a Milão-Sanremo e, como ele havia sonhado, em solitário! Atacando pouco antes do cume do Poggio, o neerlandês da Alpecin-Deceuninck ganhou alguns segundos a Filippo Ganna (INEOS Granadiers), Wout Van Aert (Jumbo-Visma) e a Tadej Pogacar (UAE Emirates), e não mais foi alcançado até cruzar a meta na célebre Via Roma.PUB Companheiro de equipa do vencedor do dia, o dinamarquês Soren Kragh Andersen ficou com o quinto lugar, logo à frente do compatriota Mads Pedersen (Trek-Segafredo). O vencedor no ano passado, o esloveno Matej Mohoric (Bahrain Victorious), terminou em oitavo. Milan-Sanremo, une affaire de famille : Comme Raymond Poulidor, Mathieu van der Poel remporte la classique 62 ans après #velortbf https://t.co/h9Ba5seAbm — RTBF Sport (@RTBFsport) March 18, 2023 A corrida começou a definir-se, como é tradicional na Milão-Sanremo, na Cipressa, onde os companheiros de equipa de Tadej Pogacar tomam o comando. No entanto, o ritmo de Diego Ulissi e Felix Grossschartner não é suficiente para as pretensões do seu líder, mantendo um numeroso grupo no alto da subida. Uma das exceções mais destacadas é a do jovem Arnaud De Lie (Lotto Dstny), que, portanto, ficou desde logo a saber que venceria a Classíssima na sua primeira participação. 🌼 Milano-Sanremo presented by @CA_Ita 2023 🌼PUB 🔥🔥 @mathieuvdpoel Live: https://t.co/SE3m5Y2LmU#MilanoSanremo pic.twitter.com/enUPBrq0oG — Milano Sanremo (@Milano_Sanremo) March 18, 2023 A aproximação e a subida do Poggio serão, ao invés, explosivas! Ao contrário do que se suporia, não foi a UAE Emirates a continuar à frente do pelotão, mas a Bahrain Victorious, com o objetivo de imprimir um ritmo que permitisse a Matej Mahoric passar com os primeiros e depois lançar-se na descida fazendo uso dos seus dotes, como na sua bem-sucedida iniciativa na edição de 2022.PUB 🌼 Milano-Sanremo presented by @CA_Ita 2023 🌼 La @TeamEmiratesUAE guida il gruppo sulla Cipressa!@TeamEmiratesUAE setting the pace on the Cipressa Live: https://t.co/SE3m5Y2LmU#MilanoSanremo pic.twitter.com/JtickPoZq3 — Milano Sanremo (@Milano_Sanremo) March 18, 2023 No entanto, Pogacar não poderia ficar na expectativa e ordenou ao seu último homem capaz de fazer uma seleção a sério, Tim Wellens, que assim corresponde fazendo uma aceleração sufocante, com o seu líder na roda. Ficam apenas cinco corredores, incluindo o belga e o esloveno, em que a surpresa, ou nem tanto, é Filippo Ganna, além de Wout Van Aert e Mathieu van der Poel. A cerca de dois quilómetros do alto da subida, Pogacar parte então para a ofensiva, mas os três corredores referidos conseguem aguentar-se, reforçando-se a excelência do desempenho de Filippo Ganna, que é quem fecha o espaço para o corredor da UAE Emirates. Van Aert e Van der Poel sofrem na roda!PUB Depois de estabilizarem na roda de Pogacar, Van der Poel não demora a contra-atacar, surpreendendo todos. Pogacar, extenuado pelo esforço, não tem capacidade de reação, mas é o único que tenta fechar (ou encurtar) o espaço para o neerlandês. Van der Poel passa com cinco segundos de vantagem no topo do Poggio e ao longo da descida não perde tempo, apesar de Van Aert ter comandado a perseguição. Restavam ao líder da Alpecin-Deceuninck 2,5 quilómetros de terreno plano antes da linha de chegada na Via Roma. Neste troço, Van der Poel mostrou-se mais forte que os seus três perseguidores, que à entrada do último quilómetro renderam-se, e assim o neerlandês conquistou, isolado, o primeiro Monumento da temporada, o segundo na sua carreira após o Tour de Flandres (que venceu duas vezes, em 2021 e 2022). Na segundo posição ficou Filippo Ganna, que bateu Wout Van Aert (3.º) ao sprint, e Pogacar… outra vez quarto, como em 2022. “A forma como venci excedeu as minhas expetativas e estou muito feliz por isso. Na Cipressa tivemos vento contrário e senti que as pernas estavam muito frescas. No Poggio encontrei um espaço entre Pogacar e a ‘parede’, ataquei e fui a fundo e arriscando depois na descida”, começou por afirmar o vencedor da clássica. “Estava focado nesta corrida desde que voltei a treinar após a temporada de ciclocrosse. Na Tirreno-Adriático as coisas não correram como o esperado, precisei de dias de corrida para atingir o meu melhor nível”, continou o neerlandês. “Não é apenas especial porque o meu avô venceu aqui, mas também porque é um Monumento que todos querem ganhar”, afirmou Van der Poel, que tentará a terceira vitória no Tour de Flandres no dia 9 de abril. Classificação: Procyclingstats.com Também vais quer ler… Victor Campenaerts perde clássicas da primavera Imagens: Milão-Sanremo Twitter
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