Van Aert exige a Philipsen resolverem conflito antes dos Europeus

Novo diferendo entre as superestrelas belgas. No anúncio da convocatória da seleção da Bélgica para o próximo Campeonato da Europa (15 de setembro), veio inevitavelmente à memória as divergências que surgiram durante a última Volta a França entre Wout Van Aert (Visma | Lease a Bike) e Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck).

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Recordemos: na 6ª etapa, Philipsen fez um movimento irregular ao bloquear Van Aert durante o sprint final. “Fui bloqueado outra vez pelo Philipsen. Foi a mesma coisa no ano passado, e agora outra vez… Ele tem um mau hábito”, declarou o corredor da Visma.

Depois de ter sido desclassificado pelo colégio de comissários, Philipsen pediu desculpa nas redes sociais, mas, segundo Van Aert, o compatriota evitou-o em diversas ocasiões, não querendo discutir com ele e pedir-lhe desculpa pessoalmente.

Neste contexto tenso, Wout Van Aert falou sobre os Campeonatos da Europa que se avizinham. “Participarei com o objetivo de vencer. Existem vários potenciais líderes, com Jasper Philipsen e Tim Merlier, tal como eu, mas mostrei que tenho o meu lugar na equipa com as minhas vitórias na Vuelta”, disse.

“Seria sensato resolvermos o conflito. Não é como se não nos pudéssemos fazer ver ou sentir um ao outro, mas se queremos ser uma boa equipa, teremos de conversar”, afirmou Van Aert.

O selecionador nacional, Sven Vanthourenhout, também pretende que o conflito seja resolvido o mais rapidamente possível. “A intenção é resolver esta situação antes do Europeu”, explicou o técnico. “Já discutimos isso com os dois corredores”, acrescentou.

“Até certo ponto, concordaram”, continuou Vanthourenhout. “O que falta fazer é simplesmente sentarmo-nos juntos à mesa. Mas não estou preocupado. O facto de isto ser discutido aberta e claramente é suficiente para mim”.

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Questionado sobre o assunto, Philipsen desvaloriza. “Para mim, está resolvido há muito tempo. Penso que o mesmo acontece com o Wout. Mesmo que o nosso programa na preparação para o Campeonato da Europa seja diferente, somos ‘vizinhos’ e por isso vamos encontrar-nos”, conclui.