O calendário WorldTour sofrerá uma autêntica revolução a partir de 2026. O diretor de Desportos da UCI, Peter Van Abeele, anunciou que a reforma é resultado de inúmeras reuniões com os principais elementos do ciclismo masculino, nomeadamente os responsáveis das equipas e representantes dos corredores.

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“Este ano tivemos muitas discussões para reformar o ciclismo de estrada, iniciadas pela UCI e pelas equipas. Essas discussões foram lideradas por Richard Plugge e Patrick Lefevere [diretores das equipas Jumbo-Visma e Soudal-Quick Step). Tivemos muitas reuniões sobre direitos de televisão, melhorando o produto de ciclismo e reformulando o calendário. Começámos a partir do zero”, avançou Van Abeele.

Essas discussões entre as autoridades, as equipas e o sindicato dos ciclistas profissionais já levaram a conclusões iniciais. Uma delas é a reforma do calendário do WorldTour a partir de 2026. “Não permitiremos mais corridas sobrepostas no calendário masculino. Não será fácil e também haverá menos competição”, explica Van Abeele.

Essas mudanças terão um efeito muito significativo no calendário, já que corridas como Tirreno-Adriático e Paris-Nice deixarão de ser disputadas ao mesmo tempo e outras poderão até perder seu lugar no WorldTour.

A UCI também tomará medidas em termos de segurança com o projeto “One Cycling”. “Queremos garantir mais segurança. Vamos começar a formação para agentes de segurança na UCI. Todos os organizadores do WorldTour ou ProSeries têm de fazer um curso de formação connosco em janeiro ou fevereiro”, adiantou.

“Esses elementos serão treinados por nós durante três dias e é uma obrigação. Serão os porta-vozes da organização junto dos corredores e da UCI. Esta questão também partiu das equipas e nós concordámos e iremos executá-la”, esclareceu Van Abeele.

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Fotografias: Twitter Tour de France

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