A UCI, órgão supremo do ciclismo internacional, anunciou, em comunicado, que “o componente semelhante a um capuz” no capacete de contrarrelógio da Specialized foi considerado não essencial. Como tal, será banido dos eventos da UCI a partir de 2 de abril de 2024.
O capacete Specialized TT5 é utilizado pelas equipas WorldTeam, Soudal Quick-Step e BORA-hansgrohe.
No mesmo âmbito, a União Ciclista Internacional declarou que avaliaria o impacto na segurança dos corredores dos novos capacetes superdimensionados e que poderá haver mudanças nos regulamentos em breve.
🚴♂🇧🇪 L’UCI réagit au casque de Visma-Lease a Bike: l’instance va revoir son règlement et interdit déjà la cagoule portée par Evenepoel et ses équipiers https://t.co/dKYVkEyLKd pic.twitter.com/R7ImQmizeH
— LesoirSports (@LesoirSports) March 5, 2024
A decisão da UCI surge na sequência da estreia do inovador capacete de contrarrelógio do fabricante Giro, o Aerohead II, que a Visma-Lease a Bike estreou na prova individual da Tirreno-Adriático, na segunda-feira, e repetiu no dia seguinte, no mesmo exercício, por equipas, na Paris-Nice.
Desde então, o componente tem sido alvo de acesa controvérsia, principalmente pelas suas proporções e formas sobredimensionadas.
There are some striking helmets in the pro peloton this season 🤯😱
📸 Getty Images pic.twitter.com/HhBHlW7Ie8
— Velon CC (@VelonCC) March 5, 2024
O capacete da Aerohead II da Giro é apresentado na sequência de outros, igualmente para contrarrelógio, com um design igualmente pouco consensual, como o visado Specialized TT5, o Redeemer 2Vi ou o POC Tempor, que provocaram espanto nas últimas temporadas. No entanto, o que a Visma apresentou elevou o nível desse impacto visual.
Créditos da imagem: Mihai Simion Twitter https://twitter.com/faustocoppi60/status/1765028690482675739/photo/1