Sim, é verdade que todos nós que acompanhamos o ciclismo internacional conseguiríamos construir um ranking com as subidas mais duras de sempre… Seria sempre algo muito subjetivo e baseado em perceção do que vemos na TV, pendentes, altimetrias, etc…

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Mas há marcas de bicicletas que de vez em quando vão consultando os seus seguidores nas redes sociais para apurarem o que mais os cativa neste mundo do ciclismo. E a Campagnolo, há uns tempos, fez precisamente isso em relação às subidas mais desafiantes das estradas de todo o mundo.

Os resultados são relativos a subidas em asfalto (porque a marca também apurou as mais duras subidas em gravel, antes) e podemos dizer que algumas delas até nos surpreenderam…

1. Mont Ventoux – França

“Durante a 11ª etapa do Tour de 2021, assistimos a um acto de crueldade que permanecerá durante muito tempo na história do ciclismo: o Mont Ventoux, o «Gigante de Provenza», foi o cenário não de uma mas sim de duas subidas no mesmo dia.

Esta imensa massa rochosa que chega quase aos 2.000 metros no coração de Vaucluse, onde as temperaturas podem ser tórridas ou gélidas (às vezes no mesmo dia…) foi atravessada mais do que uma vez. Inesperadamente, o polivalente Wout van Aert escapou aos principais trepadores nesse dia e saiu vitorioso”.

É isto que se pode ler nos conteúdos inicais que a Campagnolo publicou sobre este assunto e com o ranking das seis subidas mais duras. Com 21,1 km e uma pendente média de 7,6 %, com picos de 12 %, a subida de Bédoin é tida com a mais difícil das três e é a que normalmente entra no Tour.

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2. Sa Calobra – Espanha

“Mallorca ganhou reputação como destino turístico, mas, com tanta variedade de subidas e estradas perfeitamente asfaltadas, também é hoje um ‘paraíso’ para os ciclista, durante todo o ano.

Provavelmente, a subida mais famosa por estas paragens é a de Sa Calobra: 9,5 km, pendente média de 7 % e picos de 13,4 %”.

A Campagnolo destaca esta ascensão no coração desta ilha balear pela quantidade de curvas fechadas que tem, nada mais nada menos que 26. Além disso, o facto de terminar à mesma altitude faz com que o regresso tenha de ser feito por uma subida igualmente dura…

3. Stelvio (desde Prato) – Itália

“Com 2.758 metros, o Stelvio é o segundo ponto asfaltado mais alto da Europa, superado apenas pelo Col de l’Iseran, em França, que tem 2.770 metros. A vertente norte do Paso del Stelvio tem uma subida icónica de 24,3 km com uma pendente média de 7,4% e que anda pelos 11 % no último km”, lembra a Campagnolo.

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O Giro d’ Italia já cruzou por 13 veces o Stelvio, dando origem a etapas épicas que vão desde 1953 e 2020, o último em que se subiu este traçado. Foi em 1953 que “o lendário Fausto Coppi protagonizou uma das prestações mais memoráveis da história da Volta a Itália”.

4. Monte Buffalo – Austrália

“Para muitos ciclistas, o monte Buffalo é a subida impossível da Austrália. Diz o VeloViewer que esta subida tem 18 km, com uma pendente média de 5,6% e picos de até 10,6%. A diferença para muitas outras subidas desta parte da Austrália (Victoria, a sudeste do país) é que esta é toda ela completamente vertical (enquanto outras têm algumas partes a descer e a rolar), diz a Campagnolo.

Quem conhece esta subida diz que à medida que vamos trepando a paisagem vai ficando parecida com as paisagens que existem na Europa, com linhas de árvores com uma estética perfeitamente alpina…

5. Monte Washington – Canadá

“A subida do Monte Washington, na ilha de Vancouver, na Columbia Britânica, é uma das mais espetaculares do Canadá: mais de 18 km, pendente média de 5,8 % que vai desgastando as pernas até à exaustão aos 13,4 %. Uma subida implacável ao longo de campos verdes e fertéis”.

Esta subida é realmente icónica, destacando-se por ali feitos impressionantes. anualmente, diferentes corredores de renome internacional vão até ali para tentar superar o recorde de tempo que já existe para aquela subida. Atualmente é Nigel Thomas que tem o melhor tempo, que é de 49 minutos e 35 segundos.

6. Croce D’Aune – Itália

“O Croce d’Aune, nas Dolomitas, ocupa um lugar especial no coração da Campagnolo: foi nessa zona que o fundador da marca, Tullio Campagnolo, teve a ideia que deu origem à invenção do aperto rápido, em 1927. Ciclista e aprendiz de mecânico, Tullio gostava de ‘brincar’ com as bicicletas ao ponto de ser ele próprio a construir os quadros”, revela a marca.

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A subida de 11,2 km tem uma pendente média entre os 6,6% e os 12%, e são estes números que ajudam a que o passado registe ali muitos feitos históricos.

Mais info:


Crédito das imagens: Campagnolo

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