A Alemanha impôs-se no revezamento misto do Mundial de ciclismo de estrada, na quarta-feira, graças ao equilíbrio entre os trios masculino (Toni Martin, Max Walscheild e Nikias Arndt) e feminino (Lisa Brennauer, Lisa Klein e Mieke Kröger).

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Um triunfo com grande carga emocional, já que foi a última competição da carreira profissional de Tony Martin (Jumbo-Visma), que, aos 36 anos, se despediu no degrau mais alto do pódio e conquistando a camisola de arco-íris de campeão do Mundo. O alemão despede-se com 67 vitórias, 50 das quais em contrarrelógios.

Com um tempo de 50.49 minutos (a uma média de 52,54 km/h nos 44,5 km da prova), a seleção alemã superiorizou-se à congénere neerlandesa por 13 segundos, que alcançou o melhor tempo no revezamento feminino, mas que compensou o desempenho menos bom do trio masculino, no qual Bauke Mollema, Koen Bouwmann e Jos van Emden só puderam ser sétimo, 23 segundos mais lento do que o germânico.

Uma desvantagem que Annemiek van Vleuten, Ellen van Dijk e Riejanne Markus não conseguiram recuperar. Apesar de tudo, levaram a medalha de prata.

O bronze foi para a Itália (+38 segundos do que a vencedora), com uma prestação inversa à dos Países Baixos: o revezamento masculino fez o melhor tempo, a uma média de 55 km/h, com Filippo Ganna, Matteo Sobrero e Edoardo Affini, mas perdeu a vantagem no segmento feminino, com Elisa Longo Borghini, Marta Cavalli e Elena Cecchini.

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As transalpinas conseguiram manter a terceira posição por apenas 5 centésimas de segundo sobre a equipa suíça.

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