Rui Costa assinou por uma temporada pela Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux. O corredor português, de 35 anos, deixará a UAE Emirates no final deste ano e em 2023 correrá naquela equipa belga do WorldTour.

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“Rui Costa será o primeiro português a correr na Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux a partir de 2023. O campeão do mundo em Florença2013 corre ao mais alto nível há já 13 anos e vai juntar-se a uma equipa belga pela primeira vez na carreira”, refere em comunicado a nova equipa do campeão do mundo de fundo em 2013.

“Estou muito feliz de poder contribuir para o sucesso da equipa na próxima temporada. Este novo ambiente vai oferecer-me novas oportunidades, e acreditam no meu valor como atleta”, declarou o ciclista, citado em comunicado.

Os valores de “lealdade, confiança e respeito” são coisas que diz comungar com os belgas, destacando como objetivos “mostrar garra e lutar por objetivos coletivos”, além de “sonhar com novas vitórias”, reforça Rui Costa.

“Ciclistas como Rein Taaramäe ou antigos companheiros de equipa, como Alexander Kristoff e Louis Meintjes, são grandes exemplos de ciclistas que converteram a muita experiência e grande potencial em resultados fantásticos nesta equipa”, acrescentou o corredor luso.

O diretor de performance da Wanty, Aike Visbeek, destacou a “importância da experiência e de grandes campeões como elementos decisivos” como contributo para a equipa “chegar ao sucesso”.

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BettiniPhoto/UAE Team Emirates

“Estamos contentes por Rui Costa poder ter um papel importante como capitão nas corridas mais difíceis e nas clássicas das Ardenas. Construiu um grande palmarés ao combinar talento, trabalho duro e inteligência de corrida”, explicou.

Para Visbeek, Rui Costa pode passar alguns conhecimentos “muito preciosos”, sobretudo no processo de tomada de decisões em corridas, para que “ciclistas como Lorenzo Rota e Georg Zimmermann possam tomar o próximo passo nas carreiras”.

A contratação insere-se na estratégia que a equipa tem definido, ao combinar ciclistas experientes com jovens valores, mas também para que o português possa “ter um papel nas grandes Voltas, ao lado de Meintjes ou Biniam Girmay”.

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“Tem uma ambição pessoal clara, e queremos oferecer-lhe este equilíbrio, ao dar-lhe uma posição proeminente em corridas por etapas, ou clássicas mais difíceis, que lhe assentem”, afirma o diretor.

O corredor da Póvoa do Varzim soma 27 vitórias profissionais, a última delas nos Nacionais de 2020, ano em que venceu a etapa inaugural da Volta à Arábia Saudita. Entre os principais resultados, nota para o título de campeão do mundo, mas também as três Voltas a Suíça ganhas de forma consecutiva, entre 2012 e 2014, bem como três etapas na Volta a França.

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