Os objetivos e as suas ‘atribuições’ aos líderes em cada grande competição na temporada de 2022 vão-se definindo na Ineos Grenadiers. Após Egan Bernal ter anunciado – várias vezes, para frisar bem! – que regressará ao Tour de França (1 a 24 de junho), após um ano de ausência e outro de fracasso, tentando repetir o triunfo de 2019, agora fica-se a saber, sem grande surpresa, convenhamos, que o nome do líder da equipa britânica para a próximo Giro de Itália (6 a 29 de maio) será… Richard Carapaz.

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O corredor equatoriano, recente campeão olímpico de fundo de estrada e vencedor da prova transalpina em 2019, é a escolha óbvia, apesar de ser sido o terceiro classificado no último Tour – atrás de Tadej Pogacar e de Jonas Vingegaard -, em corolário de ótimo desempenho.

Carapaz terá o apoio, principalmente, de Tao Geoghegan Hart – também já vencedor do Giro, em 2020, a edição em que João Almeida faz 15 etapas com a camisola rosa – e de Tom Pidcock, segundo o diretor desportivo e de performance da Ineos, Matteo Tosatto.

“Não é nenhum segredo, creio que o nosso líder no Giro será Carapaz e com ele também estará Pidcock. O Tom [Pidcock] foi à Vuelta 2021 e agora quer experimentar o Giro. Ele adora corridas italianas”, explicou aquele responsável da formação britânica.

“Seremos uma grande equipa, para vencer o Giro. Além desses dois corredores, contaremos também com Tao Geoghegan Hart, que venceu em 2020. No próximo estágio de equipa, em janeiro, vamos aprimorar os programas de cada um”, adianta Matteo Tosatto.

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O diretor desportivo e de performance da Ineos Grenadiers também falou sobre o regresso de Elia Viviani à equipa: “Acho que é uma ótima notícia. Ele já mostrou que pode ser muito forte. Temos ciclistas que podem ajudá-lo e a quem ele pode transmitir experiência, começando por Ethan Hayter. Também será importante para Filippo Ganna. O seu objetivo é estar no Giro, de que conhece o percurso e também pode ajudar o líder”, concluiu Tosatto.

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