Na Volta à Catalunha, Remco Evenepoel perdeu para um dos seus maiores rivais no Giro, Primoz Roglic, mas o belga diz-se cada vez mais otimista para a corrida italiana.

Remco Evenepoel não conseguiu destronar Primoz Roglic do trono da Volta à Catalunha no último domingo. O belga tentou-o de todas as maneiras na etapa final, disputada em torno de Barcelona, mas apesar de muito trabalho da equipa Soudal Quick-Step e de vários ataques na subida a Montjuïc no circuito final, não conseguiu descartar da sua roda o líder da Jumbo-Visma, que será um dos maiores rivais na Volta a Itália.

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Os dois dominadores da corrida espanhol estiveram mais uma vez acima dos adversários – incluindo de João Almeida, que não conseguiu acompanhá-los – chegaram juntos à linha de chegada. Evenepoel ficou com a vitória na etapa e Roglic com a da geral, presa por tão-só seis segundos.

 

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Uma derrota, sim, mas que não insatisfaz o campeão do mundo, após a intensa semana de luta com o esloveno: “Provámos mais uma vez que somos os mais fortes. A minha equipa assumiu muita responsabilidade, tanto no início da etapa como nas voltas ao circuito. Acho que merecemos essa vitória. Foi uma boa luta com o Primoz e estou satisfeito por ter conseguido vencê-lo no sprint. Estamos no caminho certo para o Giro, vamos manter esse estado de espírito e continuar na luta.”

Embora estivesse disposto a tudo fazer para conquistar a liderança no último dia, Evenepoel, por outro lado, não ficou surpreso em ver o esloveno resistir-lhe no duro circuito de Barcelona.

“É Primoz Roglic. Ele é um dos corredores mais fortes do mundo e está em ótima forma. Eu sabia que se alguém pudesse seguir-me seria ele. Além disso, é mais fácil defender a camisola do que atacá-la. Tenho de dar-lhe os parabéns, também teve uma semana muito boa. Quanto a mim, estou muito feliz por vencer esta grande etapa em Barcelona”, reconheceu o belga.

O suficiente para fazer um balanço mais do que positivo desta semana catalã, com um segundo lugar e duas vitórias em etapas. “É melhor falhar e perder aqui do que no Giro. Terminar em segundo, apenas seis segundos atrás de Roglic, é como terminar com o mesmo tempo. Foram principalmente as bonificações que me fizeram perder a corrida. Mas há muitas coisas positivas. A equipa esteve sempre lá, eu estive lá, o pessoal estava lá também no carro [de apoio da equipa] pronto para fazer com que tudo corresse bem. Creio que posso ter vencido as duas etapas mais bonitas desta semana”, acrescentou Evenepoel.

A poucas semanas do início do Giro, o duelo entre Roglic e Evenepoel promete ser mais emocionante do que nunca. “O mais importante será ter a camisola rosa no dia 28 de maio. Mas seria muito bom vencer algumas etapas no Giro também. Estou cada vez mais otimista, penso que estamos no caminho certo…”, concluiu o jovem corredor.

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Fotografia: Facebook Volta a Catalunha

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