Raquel Queirós foi hoje a 16.ª classificada na prova de cross country olímpico (XCO) para sub-23 do Campeonato do Mundo de BTT, que decorre em Leogang, Áustria.

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A corredora portuguesa correspondeu às expectativas, apesar de a prova decorrer num terreno muito pesado, devido à lama, ao qual os ciclistas nacionais estão pouco acostumados em provas de XCO.

Raquel Queirós pedalou a um ritmo sempre próximo das 15 melhores em cada volta, quebrando apenas ligeiramente na fase final da corrida, cruzando a meta no 16.º lugar, a 9m30s da vencedora, a francesa Loana Lecomte. O pódio completou-se com a húngara Blanca vas Kata, a 1m11s da medalha de ouro, e com a holandesa Ceylin del Carman Alavarado, a 2m42s.

“A Raquel Queirós esteve muito bem. A pista revelou-se muito exigente, parecendo uma pista de ciclocrosse, devido à lama e à terra, mas a Raquel respondeu bem e teve um resultado dentro do que poderíamos esperar para hoje”, descreve o selecionador nacional de BTT, Pedro Vigário.

Num Mundial em que a Equipa Portugal participou de olhos colocados no futuro, daí que tenham sido convocados apenas juniores e uma sub-23, aguarda-se pela possibilidade de ver a bandeira nacional no pódio. Poderá acontecer entre os juniores de Downhill (DHI), dado que Gonçalo Bandeira foi terceiro e Nuno Reis décimo na qualificação, disputada ontem.

A evolução das condições meteorológicas ditará a realização da final, na manhã de domingo, ou a definição da classificação através dos resultados na manga de apuramento. A ambição é muita na comitiva nacional. “Se ficasse assim, tínhamos uma medalha garantida, mas queremos que haja final. Os nossos corredores estão motivados, querem correr e acreditam que podem melhorar face à descida de ontem”, revela Pedro Vigário.

Artigo retirado do site da Federação Portuguesa de Ciclismo.

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