Pauline Ferrand-Prévot esperou até à segunda semana de agosto, e esta quarta-feira formalizou, como tinha prometido por alturas da conquista do título olímpico de cross country em Paris-2024, o seu “belo projeto de estrada” e a equipa que escolheu para ingressar em 2025 para o alcançar.

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Sem surpresa, uma vez que a informação já tinha sido aventada, a francesa, depois de ter ganho tudo no BTT, ingressará na Visma | Lease a Bike Women, a equipa escolhida para a campeoníssima do todo-o-terreno continuar a sua carreira na estrada a partir do próximo ano.

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Depois de ter defendido as cores da Ineos Grenadiers nas últimas duas temporadas, Ferrand-Prévot assinou um contrato de três anos com a estrutura neerlandesa, onde encontrará Dylan van Baarle, o seu companheiro de vida, e aos 32 anos regressa com um único objetivo em mente: “Ganhar o Tour de França Feminino”.

A campeã do mundo em Ponferrada em 2014 foi, como sempre, muito ambiciosa, ainda que tenha inevitavelmente de redescobrir os seus automatismos dentro de um pelotão que não vê desde 2019 para se concentrar na busca pelo ouro olímpico em Los Angeles 2028.

“No inverno passado, estava a pensar no meu futuro depois dos Jogos Olímpicos. Há 12 anos que perseguia uma medalha olímpica no BTT. Agora alcancei esse objetivo. Penso que está na altura de enfrentar um novo desafio no ciclismo”, começou por dizer Ferrard-Prévot.

“A escolha da equipa Visma foi uma decisão fácil. Gosto muito da forma como a equipa trabalha e da sua abordagem profissional”, declarou a gaulesa.

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“O ciclismo feminino evoluiu muito desde que deixei esta vertente. Mal posso esperar para voltar ao pelotão. Com o apoio da equipa, tenho a certeza de que posso voltar a fazer grandes coisas, por isso estou muito motivada. Quero ganhar o Tour de France Femmes”, concluiu a corredora.

O diretor da equipa Visma, Rutger Tijssen, afirmou a sua satisfação com a chegada da campeã. “A Paula é uma atleta excecionalmente talentosa que decidiu dedicar-se inteiramente ao BTT há alguns anos. Com a sua medalha de ouro olímpica, terminou agora a sua carreira no BTT. Admiro que tenha tomado a ousada decisão de regressar à estrada com um objetivo claro: vencer o Tour Feminino”.

“Embora a transição para as corridas de estrada demore algum tempo. O BTT é um desporto explosivo de 1,5 horas. Uma corrida de estrada tem mais a ver com resistência durante um longo período de tempo. Daremos tempo para voltar a ser ciclista de estrada. Será a líder da nossa equipa nas grandes voltas, mas também poderá participar nas clássicas”, revelou Tijssen.


Créditos da imagem: UCI_MTB Twitter – https://x.com/UCI_MTB/status/1817566181491974568/photo/1

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