Há alguns dias, Julian Alaphilippe e a Tudor Pro Cycling anunciaram a ligação a partir de 2025. O francês, de 32 anos, deixa a Soudal Quick-Step após ter passado toda a carreira na equipa belga.

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O diretor geral Patrick Lefevere da Soudal, em entrevista recente ao HLN, descreve a saída de Alaphilippe como “o fim de uma era”.

“O Julian teve dois anos muito fracos, 2022 e 2023, e eu não queria pagar o que ele ganha para renovar. Ele não era um tipo que estava a concorrer ao salário mínimo”, disse Lefevere, que também voltou à oferta de prorrogação que fez e que acabou por ser rejeitado pelo gaulês.

“Ele estava no seu direito de recusar a oferta. Podemos falar do fim de uma era para ele, como para nós”, afirma Lefevere.

“Temos uma longa história juntos. “Trabalhamos muito, mas também nos divertimos muito juntos. Custa sempre vê-lo partir. Não era apenas um corredor, o Julian é como uma criança na família que se abandona.”

“Tenho de admitir que, por vezes, fui um pouco malcriado e fiz algumas declarações estúpidas”, admitiu Lefevere. “Mas algumas coisas também foram mal interpretadas. Como a Marion [Rousse]: só queria dizer que é bom que ela o mantenha na trela, porque é disso que se precisa com o Julian. Como qualquer relação, tivemos os nossos altos e baixos, mas estou feliz por termos tido mais uma boa conversa. Há algumas semanas veio a Wevelgem e pudemos conversar cara a cara. Saímos com um sentimento positivo. Eu estou certamente, e penso que ele também. Acho que o coração dele ainda está connosco”, explicou o chefe da Alcateia.

“O Julian é um rapaz muito simpático. Fui duro com ele, mas também posso dizer que fiz muito por ele, inclusive em privado, quando o pai morreu, etc… Por isso estou feliz por a nossa relação se manter cordial”, conclui Lefevere.

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Créditos da imagem: Giro d’Italia Twitter – https://x.com/giroditalia/status/1791397367255592977/photo/1

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