Paris-Roubaix é uma corrida de duas partes: uma em que as estradas são completamente lisas durante duas horas e, depois, entre três ou quatro horas, nos 30 sectores de empedrado.  

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Para o pavé, os corredores geralmente têm bicicletas com material especializado para lidar com este tipo de pisos, mas isso pode custar muita velocidade nas duas primeiras horas da corrida. No entanto, Tom Boonen acredita que isso faz parte da corrida. 

 “Já vi isto acontecer 15 vezes em Roubaix e ninguém beneficiou. Os ciclistas que tentam isto pensam que vão poupar energia nos primeiros 100 quilómetros ao pedalar numa bicicleta com um rolamento mais rápido”, disse Boonen no Wielerclub Wattage. 

 Viu Mathieu van der Poel fazê-lo, mas o belga – quatro vezes vencedor do Inferno do Norte – acredita que isso não é benéfico, porque Roubaix é “muitas vezes uma montanha-russa e fazê-lo pode ser um grande risco numa corrida que é geralmente ininterrupta do início ao fim. Trocar de bicicleta pode ser um erro irrecuperável”, declara o belga. 

 “Não quer trocar de bicicleta demasiado cedo, porque quer beneficiar daquela bicicleta mais rápida durante o máximo de tempo possível. Mas também não quer trocar demasiado tarde, porque aí nunca conseguirá voltar para a frente a tempo para o primeiro troço de pavé. Tanto stress só para poupar 15 watts”, salienta Boonen. 

E se alguém adotar esta estratégia de trocar de bicicleta, ficará vulnerável a potenciais ataques coletivos. “Os rivais estarão de olho quando Van der Poel trocar de bicicleta. Vão manter a corrida em andamento e garantir que Van der Poel sofra para recuperar.” 

Créditos da imagem: Paris-Roubaix Twitter – https://twitter.com/parisroubaix/status/1777007180664762717/photo/1

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