Primoz Roglic não tem rivais até ao momento na edição deste ano do Paris-Nice. O esloveno, que vencera a 4ª etapa e arrebatara a camisola amarela, voltou a triunfar numa chagada com uma rampa terminal, em Biot, ao sexto dia da prova.

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O corredor da Jumbo-Visma superou Christophe Laporte (Cofidis) e Michael Matthews (Team BikeExchange) com uma poderosa aceleração e com mais este êxito reforçou a vantagem na liderança e o favoritismo à vitória final. Com as bonificações na meta, Roglic aumentou a margem sobre o segundo classificado, Max Schachmann (Bora-Hansgrohe), para 41 segundos.

(Foto Anne-Christine Poujoulat – Pool/Getty Images)

“É muito bom ganhar assim. É algo novo de novo e estou muito, muito feliz em fazê-lo”, disse Roglic. “Foi um dia muito difícil, desde o início, e é por isso pensei final: ‘estamos todos cansados, então por que não?’ – e foi bonito vencer”, declarou o vencedor da Vuelta de 2020.

Roglic perdeu ontem um oponente importante na classificação geral. Brandon McNulty (Emirates), terceiro à partida para a etapa, foi forçado a abandonar depois de cair pouco antes da subida mais difícil do dia, a Côte de Cabris. A equipe árabe esclareceu mais tarde que os ferimentos que o seu corredor sofreu exigiram suturas, dispensando cirurgia.

(Foto ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP via Getty Images)

Ion Izagirre (Astana Premier Tech) sobe para o terceiro lugar da geral, 50 segundos atrás de Roglic, enquanto o seu companheiro de equipa Aleksandr Vlasov está em quarto, um segundo atrás do espanhol. O russo sofreu um furo na fase final da tirada, mas uma troca rápida de bicicleta com Omar Fraile fez com que voltasse ao grupo do camisola amarela e pudesse continuar a luta pelo pódio.

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(Foto Bas Czerwinski/Getty Images)

O dia também trouxe o anúncio de alterações na rota do Paris-Nice, depois de o prefeito de Nice, Christian Estrosi, confirmar que não permitirá que a corrida termina na Promenade des Anglais, na cidade, no domingo, devido às restrições do combate à pandemia do novo coronavírus no departamento dos Alpes-Marítimos. Por este motivo, o trajeto da derradeira jornada foi reduzido para 92,5 km, mas agora terá final exigente em Levens.

A etapa de amanhã, sábado, também foi encurtada para 119 km, mas mantendo a chegada ao topo em La Colmiane.

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