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Partilha!Tweet Italiano está de regresso à Astana, onde venceu de três das suas quatro grandes voltas na carreira, mas aos 37 anos duvida que voltará a conquistar uma corrida de três semanas. Vicenzo Nibali prepara-se para a segunda passagem na Astana, equipa em que conquistou a maioria dos melhores resultados da sua já longa carreira, entre 2013 e 2016, incluindo um Tour de França (2014) e dois Giro de Itália (2013-2016) – o italiano venceu ainda uma Vuelta a Espanha pela Liquigas (2010).PUB Depois de dois anos menos expressivos na Trek-Segafredo, Nibali decidiu regressar a um ambiente que diz ser “familiar” na formação agora denominada Astana Qazaqstan. 🇰🇿 Day of Presentation in Nur-Sultan Team leaders press conference with @vincenzonibali, Gianni Moscon, @SupermanlopezN, @AlexeyLutsenko3 And also Andrey Zeits and Nurbergen Nurlykhassym #AstanaQazaqstanTeam pic.twitter.com/MEHjVlPTqs — Astana – Premier Tech (@AstanaPremTech) December 3, 2021 PUB Em conferência de imprensa promovida pela equipa cazaque no dia da sua apresentação oficial, o corredor de 37 anos – que fará a estreia na temporada 2022 na Volta à Comunidade Valenciana (de 2 a 6 de fevereiro) – revelou as principais linhas do seu programa de competições, que inclui participações em algumas clássicas importantes, mas nada adiantou sobre a presença em grandes voltas. “Só nos próximos dias terei a programação completa para a próxima temporada. Há tantas corridas que podem estar no meu plano, mas ainda não o defini claramente”, esclareceu o ‘Tubarão de Messina’. “Gostaria de voltar a corridas como o Tour da Flandres. Já conversámos muito sobre o Paris-Roubaix, mas não tenho certeza… Liège-Bastogne-Liège é muito mais provável”, adianta Vincenzo Nibali. Vencedor de quatro grandes voltas, Nibali assume-se cético sobre a sua capacidade de voltar a ganhar uma corrida de três semanas. “As últimas duas temporadas foram difíceis. Devo dizer que tive também muito azar, temos de admitir que não está fácil… Os outros candidatos são muito fortes, mostraram que têm muita força, especialmente Pogacar. Não posso dizer qual poderia ser o meu nível numa grande volta”, reconheceu o corredor italiano. “Não quero viver a temporada sob pressão do meu objetivo principal e correr com essa obsessão. Definitivamente, há objetivos que não quero perder e corridas em que quero ser protagonista. A competição tornou-se incrível e está a tornar-se cada vez mais difícil vencer. Mas não é por isso que me faltará determinação. Veremos, então, o que escolherei entre clássicas e grande voltas”, acrescenta Nibali, que falou sobre o regresso à Astana.PUB “É muito diferente da primeira experiência. Para mim é uma nova aventura. O meu papel não será o mesmo, mas é uma grande responsabilidade. Há muitos jovens corredores e tenho a responsabilidade de trabalhar com eles e tentar partilhar a minha experiência com eles. Os jovens seguem-me e querem saber a minha opinião, há um bom ambiente na equipa”, concluiu.
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