Tadej Pogacar admitiu que o ataque a mais de 100 quilómetros do final da corrida de fundo do Mundial não foi planeado e pouco depois da conquista da camisola arco-íris ainda não acreditava que tinha tido sucesso na sua ação e se sagrara campeão.

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O esloveno deixou para trás o grupo dos principais adversários, juntou-se aos fugitivos, que rapidamente deixou para trás, realizando uma incursão individual de 50 quilómetros para vencer com 34 segundos de vantagem em Zurique.

“Não acredito no que aconteceu… Depois de uma temporada desta, já tão boa, coloquei-me sob imensa pressão para esta corrida”, começou por declarar o novo portador camisola arco-íris.

“A corrida acalmou muito cedo e havia uma fuga perigosa. Posso ter feito um ataque estúpido, mas apesar de tudo tinha Jan [Tratnik] comigo [estava nesse grupo de fugitivos e descaiu para ajudar o seu compatriota e líder da seleção eslovena] e nunca tive dúvidas sobre se deveria continuar a insistir neste movimento. É um dia incrível, nem consigo acreditar”, afirmou Pogacar.

“Não estava planeado atacar a 100 quilómetros, claro que não! Tínhamos uma estratégia para controlar a corrida, mas afinal de contas a corrida resolveu-se bastante cedo e não sei o que estava a pensar naquele momento. Felizmente, consegui ter sucesso. Mas foi tão difícil, é inacreditável”, reforçou o esloveno, campeão mundial aos 26 anos.

“Depois de vários anos a lutar no Tour e noutras provas importantes, que felizmente consegui vencer, mas nunca o Campeonato do Mundo. Nunca foi um objetivo fundamental para mim, mas este ano tudo se alinhou. E depois de uma temporada perfeita, tinha este grande objetivo, ser campeão do mundo», assumiu Pogacar.

“Quero agradecer a toda a equipa, sem os meus companheiros compatriotas não teria sido impossível. Estou muito orgulhoso da minha seleção”, conclui.

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Créditos da imagem: UCI Twitter

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