Raquel Dias foi a melhor portuguesa na prova de fundo de juniores femininas do Mundial de Zurique, na 75.ª posição.

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A corrida de 73,6 km de extensão desenrolou-se sob chuva, adicionando dificuldade ao irregular circuito em redor de Zurique, onde se decidiu, ao sprint, a favor da britânica Cat Ferguson, seguida pela espanhola Paula Ostiz e pela eslovaca Viktoria Chladonova, que se destacaram ainda longe da meta.

“Perante adversárias de tanta qualidade, num percurso tão difícil e sob condições meteorológicas tão dramáticas, era importante que as duas ciclistas conseguissem terminar. Foi o que fizeram e estão de parabéns”, analisa o selecionador nacional, José Luis Algarra.

Maria Constança Marques, estreante em Mundiais e júnior de primeiro ano, foi a primeira a ceder. Perdendo o contacto com o segundo grande pelotão à entrada para o último terço da prova. Acabaria no 91.º lugar, a 13.04 minutos da vencedora.

“Foi a minha primeira vez em Mundiais e estou muito contente por ter finalizado. Dentro das circunstâncias – uma prova muito dura, perante as melhores do mundo – foi bom para a estreia. A corrida é difícil pelas rivais, porque são elas que metem o ritmo e fazem a dureza da corrida, mas claro que a chuva contribuiu para tudo ser mais complicado”, afirma Maria Constança Marques.

Raquel Dias resistiu no segundo grande grupo, mas optou por uma condução cautelosa nas descidas, o que a levou a perder a roda das adversárias, chegando à meta no 75.º posto, a 8.11 minutos da campeã mundial.

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“Foi uma prova muito complicada. Inicialmente, as sensações não eram as melhores. Mas quando entrámos na subida comecei a recuperar alguns lugares e a sentir-me melhor. Depois optei por fazer uma descida mais controlada para conseguir terminar em segurança, porque a estrada estava muito perigosa. O grau de exigência é altíssimo. A corrida foi duríssima”, considera Raquel Dias.


Créditos das imagens: FPC

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