O processo de recuperação de Michael Valgren a uma deslocação da anca, em consequência da grave queda, numa descida, na Rota da Occitânia, em 19 de junho, sofreu um revés. Quase dois meses depois do acidente, o dinamarquês da EF Education-EasyPost, que além daquela lesão, teve fratura de pélvis e uma lesão grave num joelho, veio a público revelar que o estado clínico da anca ainda é preocupante.

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O corredor que foi medalha de bronze no Campeonato Mundial de fundo de 2021 corre o risco de sofrer de necrose (morte das células ósseas) naquela região do esqueleto e ter de submeter-se a implante de uma prótese na anca.

“Ainda não podemos ter a certeza, mas o médico disse-me que há probabilidades [necrose] disso suceder”, explica Valgren. “Só depois de três a seis meses que se pode saber de forma fidedigna. Se houver necrose, tenho que colocar uma prótese, porque deixa de haver irrigação sanguínea no osso, e assim vai morrendo aos poucos […]”, explica o corredor nórdico.

“Faremos uma nova avaliação daqui a seis semanas. Há um risco, mas não estou inquieto, porque o meu médico disse-me que deveria fazê-lo [o implante de prótese]. Ele diz que 15 a 20 por cento das pessoas que fizeram a mesma operação viveram bem com uma anca artificial”, concluiu Michael Valgren.

 

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