Praticamente a uma semana do início da 106.ª edição da Volta a Itália – sábado, dia 6 de maio –, a empresa organizadora da prova, a RCS Sport, anunciou a lista de inscritos provisória. Sem surpresas.

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Embora ainda sujeita alterações de última hora – certamente apenas por motivos de doença ou acidente –, esta lista, com um total de 176 corredores, estará muitíssimo próxima da definitiva das 22 equipas que se apresentarão à partida para o contrarrelógio inicial.

Segundo os observadores, os grandes favoritos para vestir a maglia rosa em Roma no dia 28 de maio são o campeão mundial Remco Evenepoel, vencedor este ano do UAE Tour e mais recentemente da Liège-Bastogne-Liège, e Primoz Roglic, líder da Jumbo-Visma (apoiado por gregários da qualidade de Robert Gesink, Sepp Kuss, Jan Tratnik ou Tobias Foss), que conquistou as duas corridas por etapas que disputou esta temporada, a Tirreno-Adriático e Volta à Catalunha, nesta última vencendo precisamente o belga do Soudal-Quick Step (que inclui Jon Hirt, Louis Varvaeke, Ian Van Wilder e Fausto Masnada) num duelo intenso e por curta vantagem.

Mas há outros candidatos que não devem (e não podem) ser excluídos. Desde logo, Tao Geoghegan Hart, vencedor do Giro em 2020, que chegará motivado depois de vencer o Tour dos Alpes.

O britânico será o provável líder da INEOS Grenadiers, que mostrou um bloco coeso e forte naquela corrida recente, que incluíra o vencedor da Volta a França de 2018, Geraint Thomas, como um joker.

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Além destes, Pavel Sivakov, Thymen Arensman e Filippo Ganna formam uma equipa que, solidária, poderá enfrentar as da Jumbo-Visma, Soudal Quick-Step e UAE Emirates.

Nesta última, João Almeida será o líder com pretensões, segundo o próprio, ao pódio, depois de ter ficado à beira deste em 2020, quando envergou a maglia rosa durante 15 dias, até ser batido por Tao Geoghegan Hart.

O português estará amparado por uma formação com capacidade à medida das suas ambições (incluindo Jay Vine, Davide Formolo, Brandon McNulty e Diego Ulissi). Esperemos que sejam elevadas… e partilhadas.

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A lista de favoritos esgota-se com o russo Alexsandr Vlasov, à frente do conjunto alemão da BORA-hansgrohe (com Lennard Kamna e Patrick Konrad) e que tentará melhorar o 4º lugar em 202.

No resto, tanto o australiano Jack Haig (Bahrain Victorious com Damiano Caruso, Gino Mader e Santiago Buitrago) como o britânico Hugh Carthy (EF Education-EasyPost com Riboberto Uran, Jonathan Caicedo, Ben Healy e Magnus Cort) são outsiders ainda sem currículo em grandes voltas para poderem ser considerados candidatos a este Giro com tanta montanha e contrarrelógios.

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Imagens: Giro d’Italia Twitter

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