A transferência de Primoz Roglic para a BORA-hansgrohe foi uma das principais da última temporada (porque ainda foi oficializa no final de 2023) e também a mais cara.

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Apesar do contrato milionário que rubricou pela equipa alemã, a Visma-Lease a Bike (ainda nos tempos em que era Jumbo) teve de receber uma quantia choruda para autorizar a mudança do seu corredor, um dos seus líderes.

Patrick Lefevere, diretor geral da Soudal Quick-Step, afirma saber que foi o próprio Primoz Roglic que pagou para deixar a BORA e sabe qual foi o montante… mas não revela.

“Foi uma história muito estranha. O Primoz [Roglic] pagou para sair da Jumbo-Visma. Eu sei o montante”, disse Lefevere no podcast de Stamcafé Koers. “E um pouco mais tarde, o Cian Uijtdebroeks quis deixar a BORA, mas tem contrato acordo e não pode sair. De repente, passou a ser permitido”. Foi então uma questão de dinheiro. É sempre assim”, declara o chefe de equipa belga, que falou ainda da sua joia e das probabilidades de um dia também sair… pelo dinheiro.

“O projeto Evenepoel ainda está em curso. Se a Soudal, a Quick-Step e a Specialized se mantiverem a bordo, não haverá problema de que o corredor poder continuar”, diz Lefevere, acrescentando também uma visão sua sobre a personalidade de Remco Evenepoel.

“Primeiro, ele falava demasiado. Mas os jovens rapazes pensam de forma muito diferente. Em casa e na escola, são ensinados a não falar e, de repente, como ciclista, têm um microfone debaixo do nariz”, diz.


Créditos da imagem: Bora-hangrohe Twitter – https://twitter.com/BORAhansgrohe/status/1765420735558758843/photo/1

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