O selecionador nacional de ciclismo de estrada masculino José Poeira diz que António Morgado tem potencial para fazer melhor em contrarrelógio e que precisa de trabalhar mais a disciplina, após a 23.ª posição do corredor português nos Mundiais de sub-23, na segunda-feira.

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Num percurso de 29,9 quilómetros, entre Gossau e Zurique, Suíça, Morgado concluiu o esforço com 39.07′ minutos, mais 2.24 do que o espanhol Iván Romeo, que conquistou o título mundial.

“O António Morgado tem potencial para fazer melhor, mas precisa de trabalhar a disciplina de contrarrelógio. Com a qualidade que tem, o potencial de melhoria é imenso. A participação no Campeonato do Mundo, sendo sempre com o objetivo de conseguirmos o melhor resultado possível, serve também para percebermos o caminho que falta percorrer”, considera o selecionador nacional, José Poeira, em declarações ao site da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

No primeiro ponto intermédio, que incorporava parte da subida, Morgado foi o 17.º mais rápido. No setor intermédio, que incluía as descidas tecnicamente mais exigentes, o corredor da Seleção Nacional foi o 24.ª entre os 69 participantes. Já no trecho completamente plano, que encerrou a corrida, António Morgado foi 18.º. Contas feitas, acabou na 23.ª posição, melhorando o 27.º lugar de 2023.

“As sensações não foram as melhores. Onde me senti melhor foi na subida e já na parte final. Não sendo o contrarrelógio o meu principal objetivo, não arrisquei nas descidas, até porque a estrada ainda estava muito molhada quando parti. Agora é continuar a trabalhar para a prova de fundo, na sexta-feira”, comentou António Morgado no mesmo canal de comunicação da FPC.

No pódio, Iván Romeo esteve acompanhado pelo sueco Jakob Söderqvist (+32 segundos) e pelo suíço Jan Christen (+40 s).


Crédito da imagem: Federação Portuguesa de Ciclismo

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