Hands-on: mochila de hidratação CamelBak M.U.L.E EVO 12 2022

Confessamos que este artigo é, na verdade, o relato de um verdadeiro teste de longa duração que andamos a fazer a esta mochila de hidratação há já uns meses. Isto porque esta nova versão da CamelBak M.U.L.E EVO 12 conta já uns bons kms “rodados” com várias bicicletas, do BTT ao gravel, e em circunstâncias bastante diferentes.

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E refira-se desde já que entre os ambientes favoritos deste acessório estão os dias chuvosos, pois este M.U.L.E. foi uma boa companheira de viagem em praticamente todas as voltas em que apanhámos chuva recentemente. A marca garante que é uma mochila de hidratação 100% impermeável, o que é bem verdade.

Por outro lado, o ponto que queremos destacar é a capacidade de carga, mais concretamente os 12 litros que ajudam a dar nome a esta Camelbak. Para as voltas mais longas, em bikepacking, em viagens de bicicleta em que temos de levar umas coisas extra connosco, esta é sem dúvida uma opção a ter em conta, apesar de existirem modelos concorrentes que também merecem consideração, claro.

Mochila de hidratação CamelBak M.U.L.E. EVO 12

Esta mochila M.U.L.E EVO 12 é uma novidade para 2022, mas deriva da versão com o mesmo nome da geração anterior, que continua a existir no catálogo da marca. E a ela adiciona-se agora a impermeabilidade já referida, algo que é determinante, achamos nós.

Foi assim que a M.U.L.E EVO 12 chegou a casa depois de uma das nossas voltas…

Assim, passa a ser bastante mais versátil e prática. Além de não deixar que a água entre em contacto com o que está lá dentro, existe efetivamente espaço suficiente para transportarmos todo o equipamento necessário para proteção da possível chuva: casaco impermeável, capas para os sapatos, luvas suplentes, outros óculos… Numa das voltas com mais chuva levámos isto tudo e muito mais.

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No interior, no compartimento principal, está uma bolsa de hidratação Camelbak incluída com capacidade para três litros. A tampa de enchimento de grandes dimensões é muito útil e fácil de manusear, sendo possível abri-la e fechá-la com apenas meia volta.

A juntar a essa bolsa principal, esta mochila de hidratação tem vários outros compartimentos, um deles com fecho, o que nos permite organizar todo o conteúdo a transportar. Destaque também para um pequeno suporte para a mini bomba de ar, um aplique tipo presilha.

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Existe na parte superior outro bolso (mais pequeno) também impermeável, ideal para as coisas mais pequenas que queiras ter à mão: dinheiro, carteira, smartphone. A pensar neste item pessoal existe também um dedicado numa das alças; contudo, por não ser impermeável, não recomendamos que o transportes nessa localização. Podes usar esse espaço para levar barras de alimentação, por exemplo.

Na parte exterior, por sua vez, há uma espécie de bolso expansível de grandes dimensões para ajudar no caso de precisares mais espaço. Este compartimento é assim “ajustável”, pois duas alças também ajustáveis, passamos a redundância, permitem apertar este espaço em função do volume que precisamos em cada momento.

Também no exterior, dois elementos tipo clip funcionam como suportes para “pendurarmos” itens numa ou outra saída mais “descontraída”. Numa volta pela cidade com uma urbana elétrica, por exemplo, podemos usar isto para fixar o capacete quando estamos a caminhar ou a fazer qualquer outra coisa quando a bike está parada (mas continuamos com a mochila às costas).

As alças são bem ventiladas, o que se torna agradável quando o tempo está mais quente. Entre ambas existem duas cintas presas com um clip para ajustar a mochila. E os pormenors CamelBak estão em todo o lado: uma “cinta” inferior elástica (para que a mochila fique mais bem “acoplada” às costas, tipo mochila de caminhada) e uma “cinta” mais acima para ajuste na zona do peito. Ambas com regulaão em altura, o que dá muito jeito.

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Podemos ainda contar com dois ganchos para fixar a mangueira da bolsa de água, um de cada lado, e evitar que se mova. Por sua vez, o painel traseiro é ventilado com a ajuda da tecnologia Air Support da marca, com uma performance adequada.

Como se vê na imagem acima, esta M.U.L.E EVO tem também um pequeno encaixe/suporte para uma luz, caso desejemos fixar uma luz na mochila e não na bicicleta.

A CamelBak M.U.L.E EVO 12 em ação!

Temos de referir que esta mochila dá muito jeito quando saímos para fotografar e filmar bicicletas… Dá para levar tudo e mais alguma coisa, e ainda para mais temos a certeza que nada se irá estragar caso chova. Grande vantagem… Insistimos na questão de ser à prova de água, pois mesmo debaixo de um dilúvio impediu que a água chegasse ao conteúdo.

Cabe tudo na M.U.L.E EVO 12, até uma sandes de grandes dimensões!

A primeira coisa que nos chamou à atenção foram as dimensões: a mochila é bastante grande e isso assustou-nos um pouco, termos de a transportar o dia todo às costas… Isto é algo inevitável, claro, mas a M.U.L.E. EVO 12 acaba por ser bastante confortável, até porque o painel traseiro, com um toque muito suave, adapta-se muito bem às costas. Não incomoda.

A tecnologia de “mapeamento corporal” de que a marca fala funciona bem. Chegámos a carregar bem a mochila (não sabemos quanto é que pesava, mas pesava bastante!) e, uma vez colocada, a sensação é de que a mochila não é assim tão grande. Confessamos que, dentro do catálogo da Camelbak, a bolsa de cintura Podium Flow 4, que experimentámos recentemente, dá uma sensação de peso bem mais vincada.

Carregámos a Camelbak M.U.L.E EVO 12 muitas vezes até ao volume máximo!

Uma vez que tenhas as alças bem ajustadas, bem como as cintas de ajuste, esta M.U.L.E não sai do sítio. Nem com carga, nem meio vazia. A distribuição de peso é boa. Atestámos isso levando no interior o depósito de água bem cheio e ainda tudo o que possas imaginar para a chuva, barras (até sandes!), o smartphone, ferramentas, carteira, chaves de casa e do carro, bomba, cartuchos de CO2…

A operação de beber em andamento é cómoda: a mangueira vai perfeitamente alojada no sítio e apenas com uma mão é possível tirá-la daí e beber do bocal, que também apresenta um bom fluxo. Não notámos fugas de água.

Com alguma pena nossa, nas nossas voltas não nos deparámos com um dia realmente quente, pelo que não conseguimos ainda verificar como se porta na verdade o painel traseiro e a respetiva ventilação. Em dias de sol e calor moderados não notámos transpiração em demasia nessas partes.

Os fechos são selados (custa um pouco a abrir e a fechá-los) e nunca entra água. O tratamento impermeável que a M.U.L.E recebeu faz dela uma mochila mais rígida, é verdade, mas esse revestimento (que torna toda a superfície mais lisa) facilita imenso a limpeza.

Da mesma forma, a mochila é muito resistente no exterior. Ramos a bater, quedas. Depois de umas quantas saídas e uns quantos kms, a M.U.L.E. EVO 12 continua como no primeiro dia…

Apanhamos muita chuva em algumas das voltas… e a M.U.L.E EVO 12 aguentou-se muito bem

Por 149 euros, e pela capacidade e qualidade de fabrico, parece-nos um bom investimento…

Mais info:

• www.camelbak.com

Neste teste:

• Texto: José Escotto
• Fotos: Samuel Escotto
• Rider: José Escotto

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Hands-on: bolsa de cintura CamelBak Podium Flow 4 [com vídeo]

Artigo redigido por José Escotto e editado por Jorge Lopes. Caso detetes algum erro ou tenhas informação adicional que enriqueça este conteúdo, por favor entra em contacto connosco através deste formulário.