Este conjunto de equipamento KTM que experimentámos é composto por itens que estão inseridos na gama Factory Prime da marca, bem como na linha Team. E todos eles fazem parte do que a KTM tem de mais exclusivo para a prática do XC.

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Este material é o que este fabricante nos emprestou para uso durante os testes que andamos a fazer à KTM Scarp Master 2022, uma bicicleta de suspensão total bastante “eficiente” cuja review completa aqui publicaremos muito em breve!

As peças de vestuário neste artigo pertencem à coleção KTM Factory Prime (calções, jersey de manga comprida, luvas de dedos curtos e meias), enquanto os outros dois itens, o capacete e os sapatos, fazem parte da coleção KTM Factory Team.

A cor escolhida pela marca na gama Prime é bastante apelativa, sempre sobre tons escuros, mas com pequenos detalhes de cor que são capazes de dar alguma “alegria” a um equipamento de BTT.

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Calção KTM Factory Prime (149 euros)

Estes calções são bastante fit e destacam-se pela carneira de grandes dimensões que, no entanto, não incomoda nada, nem sequer nas voltas maiores: está dividida em várias partes e adapta-se excecionalmente à fisionomia do corpo.

O design na zona das pernas é mais largo que o habitual, algo bem vindo e que funciona bem. O ajuste é muito bom, com as extremidades cortadas a laser para que não vão subindo ao longo dos kms.

Os suspensórios não sobrecarregam os ombros, com tensão suficiente para que os calções não se movam. Destaque para os diferentes materiais utilizados para cada parte: o painel central é de poliamida e elastano, as lateriais de poliéster… Com pequenos detalhes refletores, o que é sempre bom.

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Jersey manga comprida KTM Factory Prime (129 euros)

Tal como os calções, esta jersey apresenta qualidade. O facto de ser de manga comprida irá dividir opiniões, visto que com o calor poderá incomodar um pouco. Não protege do frio, acaba por ser para a meia estação, por assim dizer.

De resto, o corte é ajustado, com mangas bem apertadas (menos adequadas para quem é mais encorpado e tem braços robustos) e uma parte de trás da cintura com inserções em silicone. Destaque para os bolsos traseiros: um com fecho e três sem ele, mas que seguram bem os objetos.

Luvas KTM Factory Prime (29 euros)

Estas são umas luvas de dedos curtos e de conceção minimalista ajustam-se na perfeição devido à sua composição. O grip nos punhos trazido pelo facto de não incluirem acolchoamento nas palmas das mãos é muito bom, com um fabrico numa espécie de pele sintética. Poderá sofrer um pouco de desgaste ao longo dos kms de uso…

O calçar das luvas é fácil e confortável, graças a uma aba de apoio. Retirá-las das mãos é um pouco mais complicado, mas tudo corre bem. Nada de especial a assinalar nesta luvas de verão.

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Meias KTM Factory Prime (24 euros)

Neste caso, este modelo não apresenta nenhuma característica especial face a concorrentes. Não são baratos e não acrescentam mais do que outras meias de ciclismo convencionais.

Confortáveis, diferenciadas para cada pé, o que assegura uma correta posição do pé, e um comprimento que fica logo abaixo do gémeo. Com o passar dos kms não deverão descer, dependendo da grossura da perna de cada um.

Capacete KTM Factory Team II MIPS (99 euros)

Não é o acessório mais caro da marca, até porque está na gama Team, mas este Factory Team II com MIPS apresenta-se confortável e com uma boa relação qualidade/características.

O sistema MIPS traz-nos a seguranla sempre necessária, mas destacamos a estrutura adequada à cabeça: por um lado, pelo próprio design; por outro, pela facilidade de ajuste que a roda traseira proporciona. A juntar a isso, refira-se que a fivela magnética das correias fecha e abre sem qualquer esforço, perfeitamente manuseável quando em movimento, se for necessário.

Sapatos KTM Factory team (199,00 €)

Estes sapatos estão no topo da gama da KTM e têm motivos para tal: a sola de carbono está coberta com o mínimo de borracha possível (mas suficiente para dar proteção), com pormenores bem conseguidos como a presença no pack de pitons frontais amovíveis, para uma maior aderência quando é preciso caminhar. Algumas marcas não os incluem de origem.

Em cima, o aperto e ajuste ao pé está a cargo de duas rodas ATOP cujo funcionamento não fica a dever nada a sistema equivalentes. Eficaz. A “língua” é também bastante confortável, facilitando o modo como os pés ficam dentro do sapato. No topo, um velcro ajuda a complementar a forma como o sapato é ajustado.

Visualmente parecem uns sapatos quentes demais para o verão, mas alertamos para o facto de a parte de cima mais à frente, perto da biqueira, ser feita de uma espécie de malha capaz de ventilar bem o interior. Contudo, quando surge ao caminho uma poça, a água pode entrar… Sente-se a falta de reforços no calcanhar e na parte da frente.

Mas existem partes com proteções estrategicamente colocadas, em TPU. O interior, por sua vez, é forrado com um material anti deslizante e que assegura que o pé não se move ao longo da volta. Nem mesmo com suor e água.

Uns sapatos confortáveis, fáceis de calçar, ajustáveis e que mostram a rigidez certa na pedalada, mesmo após algumas horas de uso. Pelo preço, são boa opção.

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