Poucas dúvidas havia depois das declarações de Geraint Thomas nas últimas semanas, mas agora é oficial: o corredor britânico da INEOS Grenadiers vai disputar a Volta a Itália em 2023.

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Insatisfeito com os poucos quilómetros contrarrelógio do Tour e certamente consciente de que será bastante difícil fazer melhor do que que na edição deste ano da corrida francesa, em que obteve o terceiro lugar, atrás dos intocáveis ​​Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) e Tadej Pogacar (UAE Team Emirates), o galês tentará a sorte no Giro em maio próximo, conforme anunciou na sua conta no Twitter.

Thomas disputou o Giro quatro vezes, sempre com posições bastante modestas ou desistências: em 2008 terminou em 118º lugarm em 2012, em 80º e em 2017 e 2020 abandonou a corrida, em ambas as vezes devido a queda.

Em 2020, o britânico caiu ainda na parte neutralizada da terceira etapa da corrida italiana. Um bidão no chão foi a causa da forte queda que lhe causou uma pequena fratura na bacia.

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“Em 2020 senti-me muito bem. Adoraria ter sabido o que poderia ter feito”, referiu Geraint Thomas, que em 2017 teve de se retirar à 13ª etapa. O galês tem, portanto, contas a ajustar com a “corsa rosa”, que poderá tentar saldar no ano da sua despedida.

“É uma corrida que sempre gostei, apesar de ter caído nas duas últimas vezes que a corri. Seria bom voltar e terminá-la”, diz o corredor, que a cerca de seis meses do Giro não se compromete com a classificação geral.

“Tentarei chegar na melhor condição possível e, a partir daí, apostaria em vitórias em etapas ou na geral, assim como fiz no Tour este ano. Mas gostaria muito de fazer o Giro”, frisou.

Em 2023, Geraint Thomas tentará, portanto, contrariar esta tendência aziaga na Volta a Itália, mas só isso parecerá pouco. Todavia, a pretensão de vencer a grande volta italiana apresenta-se complicada, pois no topo de um lote de fortíssimos e jovens candidatos encontra-se… Remco Evenepoel.

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Fotos: Twitter Geraint Thomas

 

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