Remco Evenepoel regressa à competição na sexta-feira, na clássica belga Flèche Brabançonne, após longa ausência devido a um acidente durante um treino em dezembro. 

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O campeão olímpico de fundo e contrarrelógio, de 25 anos, vai cumprir o seu plano alternativo de regresso, que inicialmente em março, mas adiado para a Flèche Brabançonne, antes das outras três clássicas das Ardenas (Amstel Gold Race, dia 20, a Flèche Wallonne, 23, e a Liège-Bastogne-Liège, 27). 

O campeão do mundo de 2022 recordou a recuperação do acidente sofrido em 03 de dezembro de 2024, quando embateu contra a porta de um veículo dos correios (depois de a carteira a ter aberto abruptamente), causando-lhe fratura de costela, omoplata e mão direitas, contusões nos pulmões e uma deslocação da clavícula direita, que rasgou os ligamentos envolventes, esta última lesão, a mais grave e a implicar mais tempo de recuperação. 

“Após dias, semanas e meses de espera, por fim vou poder desfrutar das minhas primeiras corridas. O caminho até agora foi muito duro e desafiante. Foi a luta mais dura da minha vida até agora. Mental e fisicamente posso dizer, honestamente, que estive muito deprimido e tive muitas dúvidas sobre o meu futuro”, escreveu o vencedor da edição de 2022 da Vuelta. 

Remco Evenepoel destacou o apoio da sua família durante o processo, em particular da sua mulher, agradecendo a Oum, com quem aprendeu a rezar. 

“Só quero dizer que, sem ti, provavelmente tinha terminado a minha carreira”, vincou o belga da Soudal Quick-Step, numa declaração de amor, depois alargada aos seus pais e médicos. 

Um dos grandes nomes do ciclismo mundial da atualidade, Evenepoel já tinha sofrido uma queda em 2024, na Volta ao País Basco, e abril, quando fraturou a clavícula e omoplata direitas, mas voltou à estrada a tempo de subir ao pódio na estreia na Volta a França – foi terceiro -, conquistar dois ouros olímpicos e ainda o título mundial de contrarrelógio. 

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Crédito da imagem: Lusa

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