Jan Bakelants, antigo corredor profissional e atualmente cronista no jornal Het Laatste Nieuws, disse que tem dúvidas sobre a política de transferências da equipa Soudal Quick-Step.

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Embora a formação belga procure há vários anos reforçar a equipa para apoiar Remco Evenepoel na Volta a França, de acordo com a opinião de Bakelants, não é certo que o objetivo tenha sido alcançado, apontando em particular para as fragilidades na alta montanha do Wolfpack (Alcateia).

Mais: o ex-ciclista considera que nem o recrutamento de corredores como Valentin Paret-Peintre, Ethan Hayter ou Maximilian Schachmann, ainda que sejam bons reforços, não permitirá a Evenepoel ter a equipa que o objetivo de vencer a Volta a França de 2025 impõe.

Bakelants aponta em primeiro lugar as dificuldades que a equipa Soudal Quick-Step vai encontrar no Tour. “Nas corridas em que Remco Evenepoel pode contar, principalmente, com as suas qualidades físicas, ele continuará a brilhar e a colher vitórias. Mas nas grandes Voltas vai precisar de um apoio massivo e, por enquanto, esse apoio é insuficiente”, começou por opinar.

“Tudo depende da evolução de jovens como Ilan Van Wilder ou William Lecerf, mas não podemos contar com os atuais reforços para preencher essas lacunas. Precisará de mais e melhor apoio”, analisa Bakelants.

O analista de ciclismo elogia, todavia, a decisão do diretor geral da Soudal de aumentar o salário de Remco Evenepoel para o dissuadir a rumar a equipas adversárias.

“Embora o seu contrato não tenha sido prolongado, Remco recebeu um aumento salarial para o dissuadir de se juntar a equipas como a Red Bull-BORA-hansgrohe. Esta é, sem dúvida, a jogada mais notável da Soudal Quick-Step esta temporada. Remco merece inteiramente esse estatuto, sendo o segundo melhor corredor do mundo, depois de Tadej Pogacar”, afirma ainda Bakelants.

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Créditos da imagem: Soudal Quick-Step Twitter – https://x.com/soudalquickstep/status/1815137786929791450/photo/1

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