É possível que a maioria dos praticantes de BTT tenha a sua própria sobre o uso ou não do espigão telescópico… E é certo que essa ideia está fundamentada pelo tipo de voltas que dão e treinos que fazem. Por exemplo: alguém duvida dos benefícios trazidos por este componentes nas vertentes mais gravity do BTT como o trail, o enduro e o all mountain…?

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Mas, falando dos casos mais “normais” dentro do BTT, que de certa forma andam em torno do XC e “derivados”, na verdade não se sente falta do espigão de selim telescópico durante a grande parte das voltas. Ou, pelo menos, pensamos que não precisamos dele…

Em caminhos do tipo estradão, voltas rolantes e com pouca percentagem de subida e descida, essa necessidade de facto não existe. Podemos ter este tipo de espigão, mas quase não o usamos.

Mas, por outro lado, em percursos e trilhos mais “atribulados”, ou para quem não dispensa o binómio “subir bem e descer melhor” no BTT, fazer subir e descer o selim consoante a necessidade é uma verdadeira maravilha!

Mais: no XCO dos prós que vemos na TV, não é verdade que muitos deles usam espigão telescópico, mesmo sabendo que são mais uns gramas na bicicleta? Vejamos então algumas vantagens e desvantagens que identificamos pela nossa experiência.

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2 argumentos a favor do espigão telescópico

A facilidade em encontrar a postura adequada em cada momento no BTT é o principal propósito deste componente, ainda para mais tendo controlo sobre ele no guiador. E o que é que isso nos traz na prática?

1. Segurança em descidas ‘complexas’

Não tens de adotar posturas esforçadas nem impossíveis em cima da tua BTT: baixas o selim e tens mais liberdade de movimentos para colocar bem o corpo a descer, contrariando melhor o peso da bicicleta e a gravidade…

Entramos em cada trilho técnico a descer com menos medo, o que faz com que a a nossa sensação de segurança aumente, tanto a efetiva como a psicológica.

2. Mais confiança na técnica

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Não temos dúvidas de que poder baixar o selim para descer (porque nas subidas e a rolar o selim vai na posição original, relembremos…) irá polir as nossas capacidades técnicas no controlo da bike nessas alturas.

Movimentos com mais liberdade, mais confiança para passarmos montados em trilhos mais complicados… Em qualquer momento e situação do género, seja numa e-bike ou numa “tradicional”, baixar o selim faz com que possamos “jogar” melhor com o peso e a reação da bicicleta.

Neste vídeo da BH, os prós Carlos Coloma e Valentí Sanjuan dão-nos as suas opiniões sobre o uso do espigão telescópico:

TIJA TELESCÓPICA ¿SÍ O NO? | Valentí Sanjuan & Carlos Coloma.

2 argumentos contra…

Entendemos que numa utilização de BTT convencional este componente não faça falta, claro. E compreendemos também que não ter um espigão telescópico na bike possa ser causado por uma desta razões…

1. Peso extra

Não se pode dizer que pese muito, mas, e principalmente para os “fanáticos” da redução de gramas, é evidente que um espigão telescópico aumenta o peso total da bicicleta…

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Mas há diferenças nos modelos: espigões telescópicos leves (e caros!) para XC têm entre 60 e 80 mm de curso, e assim não cegam aos 400 gramas. Contudo, o mais normal é que um espigão telescópico (com curso entre 100 e 125 mm e sem contar com materiais mais “refinados” na sua construção) ande entre os 500 e os 600 gramas.

2. Manutenção

Na verdade não há assim uma necessidade de manutenção tão grande, mas ela exista numa dose maior do que nos espigões normais, claro. Não falando sequer do custo do próprio componente, mandar arranjar ou verificar este tipo de espigões acescenta sempre uns euros à fatura da revisão…

Em suma…

Como não somos “viciados” em reduzir pesos, acreditamos que ter instalado um espigão telescópico é algo recomendável e que traz mais benefício do que prejuízo ao BTTista. Principalmente pela liberdade de movimentos e a segurança extra nas descidas!

Podendo ter um e sentindo necessidade disso, é avançar! Mas se é caro demais para a nossa bolsa, também não tem mal, até porque é possível que tenhas andado toda a tua vida de BTT sem o ter instalado.

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Espigão de selim telescópico: 4 modelos super leves para bikes de XC [com vídeos]

Artigo redigido por José Escotto e editado por Jorge Lopes. Caso detetes algum erro ou tenhas informação adicional que enriqueça este conteúdo, por favor entra em contacto connosco através deste formulário.

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