Após a excecional temporada de 2022, a Jumbo-Visma começa a preparar a próxima. A equipa neerlandesa foi a mais vencedora do WorldTour e teve o seu momento alto com o triunfo de Jonas Vingegaard no Tour, destronando Tadej Pogacar, que ganhara as duas edições anteriores.

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Agora, ainda a presente época a entrar no defeso, o diretor desportivo da formação do corredor dinamarquês, mas também de Primoz Roglic e de Wout van Aert, entre outras estrelas do pelotão internacional, vem falar sobre os objetivos para a próxima temporada. Marijn Zeeman começa por abordar os planos de Jonas Vingegaard, e desde logo com uma insinuação surpreendente.

“Obviamente, quando se ganha a camisola amarela, defendemo-la no ano seguinte. Isso parece óbvio, mas a verdade é que ainda não está decidido. Jonas [Vingegaard] ainda está de férias e quando ele voltar, também gostaria de ouvir as suas ideias. Primeiro, quero discutir com ele e os outros treinadores as opções antes de decidirmos… Ele nunca correu o Giro, e também é uma opção, se ele quiser”, declarou aquele responsável da Jumbo-Visma.

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“Também gostaria de saber a preferência de Primoz [Roglic] e conversar sobre os temas das grandes voltas com a nossa equipa e os nossos treinadores. Levaremos dois meses para prepararmo-nos para isso, saberemos então o que fazer em meados de dezembro. Só nessa altura clarificamos o programa”, acrescentou Zeeman.

O principal interessado, Jonas Vingegaard, também contribuiu para aumentar a incerteza sobre os seus objetivos e com isso a expectativa entre os fãs do ciclismo. “Creio que não tenho de defender o meu título no Tour, mas ainda assim queria…”, referiu o corredor nórdico.

Há algumas semanas, após um longo interregno – desde o triunfo no Tour – no seu programa competitivo, Vingegaard regressou à competição na CRO Race e fechou a temporada no Giro da Lombardia, onde terminou em 2º e 16º, respetivamente.

Nessa altura, o corredor de 25 anos justificou a sua ausência e refutou a ideia de um “burnout”. “Quando se vence o Tour, tem-se uma espécie de explosão mental. Foi exagerado. Os media fazem um grande negócio com isso… Eu só precisava descansar, mas foi mais do que isso”, esclareceu Jonas Vingegaard.

“Algumas pessoas pensaram que eu estava com um esgotamento ou assim, mas não foi o caso. “Fiquei em casa para recuperar do Tour. Descansei com minha família e os meus entes queridos. Apreciei a vida. Sai com amigos, coisas assim”, continou o líder da Jumbo-Visma.

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“Andar de bicicleta é importante para mim, mas também existe uma vida fora do ciclismo. Pela primeira vez, pude aproveitar essa vida, e foi muito bom. Entendo que as pessoas tinham dúvidas sobre o meu regresso depois de ler todas as coisas perturbadoras sobre mim na imprensa. Mas estou bem. Para ser honesto, foi muito bom ter tido uma pausa tão longa”, frisou.

Foto principal: Jonas Vingegaard Facebook

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