O francês bicampeão mundial de 2020-21 estava a ser cobiçado por equipas francesas como a TotalEnergies e a Cofidis, mas preferiu a suíça Tudor Pro Cycling.

O diretor geral da equipa belga, na qual o corredor francês corrido toda a sua carreira, Patrick Lefevere, já o tinha revelado há vários dias: a história entre Julian Alaphilippe e Soudal Quick-Step, estava a chegar ao fim, este ano, após 11 anos.

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No entanto, havia ainda algumas dúvidas sobre o destino do bicampeão mundial, de 32 anos, que estava a ser cobiçado por equipas francesas como a TotalEnergies e a Cofidis, a que se tinha juntado recentemente a suíça Tudor Pro Cycling.

E foi a equipa liderada por Fabian Cancellara que venceu a corrida por Alaphilippe, contratando-o por três temporadas na ProTeam helvética, que está a fazer um grande investimento para subir a WorldTeam e participar pela primeira vez no Tour, já em 2025.

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Alaphilippe é confirmado na Tudor poucos dias após o anúncio pela equipa da contratação do suíço Marc Hirschi, da UAE Emirates.

“Depois de mais de dez anos na mesma equipa, estava na altura de mudar”, explica o francês num comunicado da Tudor. “Adorei o projeto Tudor Pro Cycling desde o início. Vi a equipa chegar e desenvolver-se, e também conheço alguns dos corredores e membros da equipa. Que melhor forma de marcar um ponto de viragem na minha carreira do que com um novo projeto ambicioso? Esta é a maior mudança desde o início da minha carreira. É a primeira vez que corro com outra equipa e penso que é bom mudar de cenário ao fim de tantos anos”, declarou Alaphilippe.

“Quero desempenhar o meu papel de líder, mesmo que não seja o único, e acho que isso é bom. Também quero orientar os jovens, mesmo que ainda não seja muito velho (risos). Mas tenho muita experiência e isso pode ser importante para os jovens da equipa. É uma grande motivação trazer o que sei e a minha forma de estar dentro e fora da bicicleta. Motiva-me a vencer corridas e a evoluir ao mais alto nível, tanto pessoalmente como com a equipa. Quero jogar ao mais alto nível e ver o grupo evoluir”, continua o gaulês.

“Sonho um dia regressar às estradas do Tour com a equipa, mas corridas importantes como as Clássicas vêm em primeiro lugar. É uma grande mudança, mas voltar ao caminho da vitória com a equipa será uma grande satisfação e espero que seja o início de grandes feitos”, concluiu Julian Alaphilippe.

Um entusiasmo obviamente partilhado pela seleção suíça e pelo seu diretor geral, Fabian Cancellara. “Estamos muito entusiasmados por ter o Julian a juntar-se à equipa. É um grande corredor que personifica na perfeição a nossa atitude. É um corredor inteligente, mas também um tipo porreiro, com bom sentido de humor, profissionalismo e uma atitude destemida. Ter Julian e Marc Hirschi como dois líderes é uma oportunidade. Aliviarão a pressão um do outro, mas também se fortalecerão um ao outro”, diz o ex-corredor suíço.

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“Julian traz elegância, Marc traz compostura. Ambos podem vencer ao mais alto nível e incorporarão o nosso espírito de corrida, o que nos permitirá assumir a responsabilidade em algumas das maiores corridas”, refere ainda Cancellara.

Crédito da imagem: soudal quick-step Twitter – https://x.com/soudalquickstep/status/1819629175025565812/photo/1

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