Demi Vollering, vencedora da Volta a França em 2023 e segunda em 2024 (perdeu a vitória por ter sofrido uma queda), deixou a melhor equipa do mundo, a SD Worx-Protime, para se juntar à FDJ Suez.

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É a grande transferência da temporada no ciclismo feminino. Mas não foi pacífica. Vollering voltou a comentar o que sentiu… “Pareceu que levei uma bofetada na cara. Ainda não tinha feito uma escolha e ainda esperava que a equipa fizesse alguma contraproposta”, disse sobre o anúncio antecipado da equipa SD Worx-Protime sobre a sua saída.

“Senti que não havia realmente um plano para que eu continuasse. Eles só queriam que tudo ficasse na mesma, no meu contrato. Mas quando quis falar com a direção da equipa, eles não estavam abertos a isso. Disseram-me literalmente: ‘Queres dizer que aqui não é bom o suficiente para ti?’” explicou a neerlandesa.

“Ainda não tinha decidido e ainda esperava que a equipa fizesse uma aproximação”, acrescentou, falando do comunicado da sua saída, publicado no final de março pela sua equipa.

A SD Worx-Protime contratou Anna van der Breggen, uma escolha que Vollering disse desconhecer. “É característico da equipa, a comunicação nem sempre é o ponto forte. E claro, é verdade”, criticou.

“Lotte Kopecky… tentou evitar-me”

Vollering não parecia ter uma relação perfeita com a outra líder da equipa, Lotte Kopecky. “Acho que ela tentou evitar-me um pouco, estava mais focada em si própria. Ela estava muito focada no próximo ano, quando já não estarei cá. Ao longo da época, quando corri com a Lotte, corremos com dois planos. Um plano para Lotte, um plano para Demi. Mas só preciso de táticas mais claras”, disse Demi Vollering.

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Crédito da imagem: SD-Worx-Protime Twitter

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