São 12 os ciclistas dos 26 que compõem a equipa Circus-Wanty Gobert que estão em final de contrato. Mas já sabem que, se quiserem, têm lugar garantido na formação belga até dezembro de 2021.

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O diretor, Hilaire van der Schueren, quis dar um sinal positivo não só à equipa, mas ao próprio ciclismo. E até espera que outras formações sigam o seu exemplo. Numa altura em que tantas estruturas na modalidade começam a tremer devido aos efeitos da pandemia na economia, inclusivamente no World Tour – na CCC procura-se novo patrocinador, por exemplo -, na Circus-Wanty Gobert os ciclistas que estão a terminar o contrato, ficam com o futuro próximo garantido. Mas não são obrigados a aceitar.

Desta equipa do segundo escalão têm “saltado” alguns ciclistas para o World Tour. O mais recente foi Guillaume Martin, o ciclista/filósofo do pelotão, que está agora na Cofidis. Esta época, um dos fortes candidatos a “dar o salto” é Xandro Meurisse.

A Circus-Wanty Gobert é uma equipa conhecida dos adeptos portugueses, pois tem sido presença habitual em anos recentes na Volta ao Algarve. Em fevereiro, Meurisse foi uma das suas figuras que esteve no sul do país. Se não quiser renovar, Van der Schueren perceberá perfeitamente a opção do seu ciclista. Afinal, o principal objetivo é dar tranquilidade aos atletas, mas não os vai forçar a assinar.

“Se ele [Meurisse] der o passo para a Deceuninck-QuickStep ou para Lotto Soudal, terá condições menores do que têm connosco. Não esqueça que Xandro tem um grande contrato agora”, afirmou o diretor desportivo ao Het Nieuwsblad.

Quando se aproxima o reatamento da temporada, esta atitude de Van der Schueren não só dá tranquilidade, como funcionará, certamente, como uma motivação para os ciclistas, que assim só se têm de concentrar em competir. A Volta à Polónia, assim como o Critérium du Dauphiné e a Lombardia serão algumas das primeiras corridas em que a Circus-Wanty Gobert estará em ação.

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