As condições meteorológicas continuam a ter forte impacto neste início da Volta a Espanha. Depois de ter influenciado bastante o desenrolar do contrarrelógio inaugural por equipas, na noite de sábado, o dilúvio que assola a Catalunha não pára e vai atrapalhar a 2.ª etapa, disputada este domingo ao longo de 181,3 quilómetros entre Mataró e Barcelona.

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Quando os corredores partiram, pouco depois das 13h00 locais (12.00 em Portugal), a jornalista Laura Meseguer publicou, no Twitter, imagens da complicada situação nas ruas da capital catalã, fortemente alagadas e intransitáveis, especialmente para uma corrida de ciclismo.

 

Apesar da polémica do dia anterior e das inúmeras críticas, os organizadores não decidiram pela alteração de percurso, ou em último caso, pelo cancelamento da etapa. Decidiram congelar os tempos antes do final.

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Inicialmente, a organização decidira neutraliza a corrida no final da subida (3.ª categoria) até ao topo da colina de Montjuic, a 3,6 quilómetros da chegada, mas a pedido dos corredores, em particular Remco Evenepoel e Geraint Thomas, a tomada de tempos passou para a nove quilómetros da meta, ainda antes da ascensão.

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Adam Hansen, presidente da Associação de Ciclistas Profissionais, principal sindicato da modalidade, fez o anúncio da mudança de planos para a 2.ª etapa da Vuelta na sua conta no Twitter.

“Os tempos da classificação geral serão contados a 9 quilómetros da chegada devido ao final de etapa técnico [em descida] e às difíceis condições climatéricas. No entanto, haverá vencedor de etapa e corredores mais ousados ​​tentarão a sorte!” Os prémios atribuídos no topo da colina do Castelo de Montjuic e na chegada mantêm-se, conforme indicado pela organização da Volta a Espanha.

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Fotos Vuelta Twitter

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