A utilização de um motor na bicicleta por Fabian Cancellara nas clássicas da década de 2010 continua a ser uma das teorias de doping mais debatidas do ciclismo.

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Cancellara arrasou a concorrência na primavera de 2010, vencendo a Volta a Flandres e a Paris-Roubaix, com performances esmagadoras sobre o seu principal concorrente nessa época, Tom Boonen.

Mais de 20 depois, o corredor belga voltou a este assunto durante um podcast do Het Nieuwsblad, dando a entender que tinha dúvidas sobre Fabian Cancellara.

“Não sei o que é verdade ou não. Tenho a minha opinião sobre este assunto, mas vou guardá-la para mim”, declarou, antes de detalhar o estranho comportamento do seu rival durante a Volta a Flandres de 2010.

“A certa altura, vi-o fazer todos os esforços para chegar ao lado direito da estrada antes de virar à esquerda. Depois saltou da bicicleta e pegou numa nova. Três segundos depois estava novamente ao meu lado. Pensei para mim: é estranho estar ali a planear uma troca de bicicleta. Por que razão isso aconteceu? Não sei”, afirma Boonen.

Esta não é a única coisa que faz o antigo corredor da Quick-Step duvidar: “Ao chegar a Ninove, estava bastante longe do pódio, da sala de imprensa e do controlo antidoping. Assim, todos saíam sempre com as suas bicicletas. E dali, de volta aos autocarros, quando saímos do palco, uma bicicleta tinha desaparecido. Nós [Boonen ficou em segundo, Gilbert em terceiro] levámos as nossas bicicletas, enquanto ele [Cancellara] ficou a pé para atravessar toda a gente. Na altura não pensei nisso, mas depois começa-se a pensar. Verdade ou não, depois disso, coloquei uma espécie de barreira entre mim e o Fabian”, acrescentou Boonen.


Crédito da imagem: SteBertolotti Twitter –  https://x.com/SteBertolotti/status/843563897152061440/photo/1

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