Estamos numa altura de apresentações das equipas para a temporada 2022, mas não são só os atletas a merecer atenções. As bicicletas também contam! É por isso que no centro das atenções deste artigo estão as novas Cannondale Scalpel que vão ser utilizadas por todos os elementos da Cannondale TB.

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Esta equipa espanhola de BTT surge reforçada esta época e conta agora com oito elementos: Silvia Roura (vice-campeã do Titan Desert em 2021), Marta Torá  (vice-campeã espanhola de XCM em 2021), Jordina Muntadas (campeã da Catalunha em Elites de CX 2021), Roberto Bou (Campeão espanhol de XCM em 2018), Pablo Guerrero (campeão de Espanha de XCM em 2019 e 2020), Francisco Herrero (campeão espanhol de XCMU en 2021), Xavier Martí (3º classificado Master 50 no Volcat 2021) e Josep Termens (15º classificado no UCI Marathon Series Velovert).

Cannondale Scalpel HT Hi-Mod 1

Será esta hardtail mais ou menos utilizada durante a época que a suspensão total? Apostamos na suspensão total… Mas este é o mais recente modelo da marca e um conceito um pouco diferente dentro do catálogo de XC da Cannondale.

Aliás, é muito curioso ver que, apesar de as FS-i continuarem a evoluir entre a oferta deste fabricante, há a opção por colocarem em competição esta nova Scalpel HT. Algo está a mudar no mundo do XC!

A nova Scalpel HT apresenta uma geometria que abandona o característico “nervosismo” dos modelos de XC mais “curtos” e com ângulos de direção verticais: a bicicleta está “talhada” para as descidas, com direção a 66,5 graus e eixos separados por 1.151 mm (no tamanho M). A suspensão frontal Lefty Ocho Carbon tem 110 mm de curso.

A versão para competição não é muito diferente da de série: herda a transmissão Shimano XTR e os travões Shimano XT, ainda que os discos sejam da Galfer. Os cranques HollowGram OPI da Cannondale também se mantêm.

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Guiador integrado Gemini Pröpus.

Mas uma das mudanças mais flagrantes é a presença de um guiador com avanço integrado, o Gemini Pröpus, que já tem até suporte para GPS integrado. Existe com medidas de 50 a 100 mm na parte do avanço.

Outra diferença está no conjunto de pneus, pois a Pirelli está a “atacar” no apoio a várias equipas de BTT para esta temporada, tal como vimos com o caso da apresentação da nova equipa CLCCTV DH da Canyon com a Pirelli).

Os ditos pneus são os Pirelli Scorpion RC que, de acordo com as necessidades de cada circuito, podem ter o revestimento Lite (mais leve e flexível) ou o ProWall (mais reforçado).

Cannondale Scalpel Hi-Mod 1

E esta é a suspensão total que certamente irá estar em ação mais vezes. A Scalpel Hi-Mod 1 da equipa tem parecenças com a montagem da HT, e conta com o mesmo equipamento que a versão de série no que toca a transmissão, travões e rodas. O design é mais racing, contudo.

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Os pneus estão também a cargo da Pirelli, mas é engraçado como na versão de corrida vemos a transmissão XTR de Shimano e não o conjunto XX1 Eagle AXS da Sram que está na versão mais acima na gama dos modelos de série de 2022. E isto porque a Shimano é um dos patrocinadores da equipa…

A referida evolução das “máquinas” de XC está bem visível se compararmos diretamente as geometrias da nova HT e da Scalpel. A primeira afigura-se muito versátil: ângulo de direção de 66,5º na HT vs. 68º na Scalpel; reach de 423 mm na HT vs. 435 mm na Scalpel (tamanho M)… Mas os anos parecem não passar pela Scalpel, que continua a ter uma distância entre eixos de 1.151 mm no tamanho M.

Por fim, outro pormenor curioso: as Scalpel da equipa Cannondale TB tem espigão telescópico montado, as de série não.

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Fotos: Cannondale // Pirelli // Gemini

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