Egan Bernal (Ineos-Grenadiers), camisola rosa do Giro de Itália, considera a última semana do Giro decisiva e principalmente o contrarrelógio final em Milão se o seu adversário mais direto for o belga Remco Evenepoel, especialista nessa especialidade individual.

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“A parte mais difícil da corrida está para chegar e terei que estar em um bom nível se quiser vencer o Giro. Chegar com menos de um minuto de vantagem ao contrarrelógio será um pouco apertado. Para estar mais tranquilo será necessário ter uma vantagem de 1m30s, principalmente se o rival for um corredor como Remco Evenepoel”, disse o líder da Ineos.

“Não sei se estou no meu melhor. Espero estar forte na última semana e recuperar bem depois de cada etapa. Muita coisa vai depender da recuperação”, afirmou o colombiano, de 24 anos. “Falta muito Giro, não se pode atacar todos os dias. Agora é hora de correr com calma”, referiu.

Entre os rivais diretos, Bernal não descarta o britânico Simon Yates (BikeExchange), embora este ocupe a nona posição a um minuto e temnha estado discreto nas etapas mais seletivas já disputadas. “Yates sabe fazer as coisas bem, tem de ter levado em conta. Há corredores que já perderam 2 minutos, mas que ainda podem ganhar. Este Giro não vai ser ganho em segundos, tem de estar atento a um grande grupo de adversários, porque a alta montanha ainda não chegou”.

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Para a etapa desta quarta-feira, com troços em terra batida, Bernal não vê muitas semelhanças com a Strade Bianche, prova em que obteve esta temporada o terceiro lugar. “Amanhã tudo se pode perder, teremos que ficar atentos. A Strade Bianche é muito diferente da etapa de amanhã. Fomos ver o percurso nesta quarta-feira e há setores difíceis. Será uma batalha para entrar bem colocado e isso será um aspeto fundamental”.

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