Orluis Aular tinha mostrado alguma apreensão na sexta-feira quanto ao curto contrarrelógio em Castelo de Vide. Porém, este sábado, o venezuelano da Caja Rural-Seguros RGA foi o mais rápido nos 8,4 quilómetros, mas foram apenas dois segundos ganhos ao espanhol da Euskaltel-Euskadi, Xabier Azparren. Ou seja, para a partida para a derradeira etapa da 39ª edição da Volta ao Alentejo, cinco segundos separam primeiro e segundo classificado, com José Neves (W52-FC Porto) a estar a 24.

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A não ser que alguma fuga consiga fazer diferença, a luta pela vitória deverá ser entre as duas ProTeam (segundo escalão) espanholas. A última a vencer na Alentejana foi a Movistar, em 2017, com Carlos Barbero, o único ciclista a ter ganho esta corrida por duas vezes.

Orluis Aular – que venceu a primeira etapa da Alentejana – completou a distância 12:39 minutos, com José Neves a ficar a dois segundos, tal como Azparren. Isto permitiu o campeão nacional de fundo subir ao último lugar do pódio, onde também terminou a edição de 2021, então na segunda posição, atrás de Mauricio Moreira (Efapel, atual Glassdrive/Q8/Anicolor).

Rafael Reis (Glassdrive/Q8/Anicolor), um especialista do contrarrelógio, ficou a 14 segundos, com José Gonçalves (W52-FC Porto) a precisar de mais 21 que Aular.

Mudança na juventude

Se a luta pela camisola amarela ficou ainda em aberto, já na juventude houve uma mudança na liderança. O espanhol Pelayo Sanchez Mayo (Burgos-BH) é o detentor da camisola branca, com Rodrigo Caixas (LA Alumínios-Credibom-Marcos Car) a cair para a 12ª posição, a 1:07 minutos. Pedro Silva (Glassdrive/Q8/Anicolor) é segundo, mas tem 25 segundos para recuperar.

Orluis Aular também lidera nos pontos, enquanto por equipas a W52-FC Porto é agora a primeira classificada, com apenas três segundos a separá-la da Caja Rural-Seguros RGA.

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Évora à espera de coroar o campeão

Como é tradição, Évora será o palco da consagração. Faltam 171,9 quilómetros para terminar a Volta ao Alentejo, com a última etapa a partir de Castelo de Vide.

Apesar de apenas existir uma contagem de montanha de quarta categoria – Rodrigo Caixas tentará garantir a camisola verde, tendo três pontos de vantagem sobre César Fonte (Kelly/Simoldes/UDO) -, as três metas volantes podem assumir uma importância vital devido às bonificações.

Estremoz (85,4 quilómetros), Vila Viçosa (108,6) e Redondo (135,6) podem ser locais importantes, dependendo da táctica e capacidade da Euskaltel-Euskadi de tentar atacar a liderança de Orluis Aular. Ficarão as decisões para o sprint final em Évora? Final emocionante em perspectiva perante diferenças tão curtas.

Info e classificações:


Foto principal e todas as restantes: João Calado/Podium Events

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