A nova BMC Teammachine SLR01 será a bicicleta da AG2R Citröen para fazer face a esta nova época desportiva, que para a equipa francesa iniciou precisamente este fim de semana, na Austrália, na prova Santos Tour Down Under.
Pode dizer-se que a Teammachine SLR01 deste ano é uma bicicleta que não foge muito às mais recentes tendências do sector. Versátil, preparada para os mais variados cenários.
O quadro, com uma construção extremamente cuidada, é feito do já habitual Carbon Premium 01 que a marca helvética utiliza. Procura-se minimizar o excesso de material onde este não é necessário e na tentativa de alcançar a melhores relação peso/rigidez, o que é ideal para etapas de montanha.
Tudo isto mantendo uma geometria compacta: no tamanho 54, a distância entre eixos é de menos de 1 metro (989 mm).
Por outro lado, o design predominantemente aero permite “voar” em pisos mais rolantes, garante a BMC, e sempre que a velocidadefor o fator principal da equação.
O principal fornecedor de componentes é a Campagnolo, com a transmissão a ser a muito exclusiva Super Record EPS. Pedaleiro e cranques também da série Super Record, com potenciómetro Power2Max. Os pedais ficam a cargo da Look, modelo Keo Blade Ceramic.
Também da Campagnolo, as rodas são umas Bora Ultra WTO de 45 mm, acmpanhadas de pneus Pirelli P Zero TLR de 26 mm.
A equipa francesa manteve o cockpit BMC ICS Carbon, esteticamente elegante e com acabamentos premium. Ancorado ao cockpit encontramos o suporte de GPS Wahoo. De saída estão os porta-garrafas Aerocore da BMC, substituídos então por uns leves e minimalistas Elite Leggero Carbon.
O selim varia de ciclista para ciclista, sendo que a AG2R dá a escolher entre os modelos Arione, Tempo Aliante, Vento Antares e Vento Argo, todos da Fizik.
E valores? No catálogo da marca, este é dos modelos mais “impressionantes”, diga-se assim: a BMC Teammachine SLR01 LTD com o equipamento mencionado acima está listada por 15.999 euros. Não é das mais baratas, certamente…
Falando agora das etapas de contra-relógio: a BMC Timemachine 01 será a base. A bicicleta tem, naturalmente, componentes Campagnolo, incorporando a mesma transmissão Super Record EPS (com o mesmo potenciómetro) que a Teammachine. Os travões são de disco, algo que começa a ser “standard neste tipo de bicicletas.
As rodas nas fotos são meramente ilustrativas, são as Bora Ultra WTO com perfil de 60 mm. Naturalmente, em competição não deverá ser esta a escolha. Pelo menos no eixo traseiro deverá ser usada a lenticular que a a Campagnolo tem em catálogo, a Bora Ultra WTO T, combinando na frente com uma 80 mm WTO.
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Imagens: BMC // Campagnolo // Pauline Ballet (AG2R Citröen Team)