Ao seguirmos a 1ª etapa da Taça do Mundo de XCO, que teve lugar ontem em Petrópolis, Brasil, foi impossível não notarmos na forma como Anne Terpstra, da Ghost Factory Racing Team, lutou para terminar a prova em 1º lugar.

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Andou na frente muitas vezes, a “puxar” pela competição e numa tentativa de desgastar as rivais, e chegou mesmo a liderar o grupo mais avançado da corrida nas últimas voltas, chegando à última volta perfeitamente alinhada para conquistar a etapa.

Anne Terpstra, Ghost Factory Racing Team

Terpstra não goza do mediatismo (nem do palmarés…) de nomes como Férrant Prevot, Evie Richards, Loana Lecomte, Joland Neff ou Kate Courtney. Mas no domingo suplantou todas estas suas adversárias, deixando a indicação de que nesta Taça do Mundo de 2022 é uma candidata à vitória em cada ronda do circuito.

Nos metros finais, não conseguiu resistir a uma jovem e astuta Rebecca McConnell, que se “escondeu” um pouco mais da corrida e assim teve uma dose de energia extra para aplicar no final, alcançando o 1º lugar. Mas nota-se que o trabalho da Ghost Factory Racing Team está a dar frutos, dando continuidade a uma senda de sucesso que já vem de 2021.

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Até porque este fim de semana em terras brasileiras levou a Ghost Factory Racing Team ao topo da classificação por equipas. Além de Terpstra no 2º lugar da prova de XCO, também nesta corrida Nicole Koller, Nadine Rieder e Caroline Bohé ficaram nos 24º, 14º e 6º lugares, o que é notável, sem dúvida.

O percurso de Petrópolis é o estado da arte do XCO, um verdadeiro bike park na floresta que foi criado à mão por Henrique Avancini e a sua crew de propósito para este regresso da Taça do Mundo ao Brasil 17 anos depois. E não haja dúvida de que tanto o clima húmido como as passagens técnicas não deram tréguas…

Para compensar isso, os resultados das atletas Ghost Factory Racing Team na prova dão mostras de que as suas Ghost Lector FS  SF World Cup estiveram perfeitamente à altura do desafio.

Apesar das alterações (muitas, especialmente nas rodas diferentes do restante pelotão…), a bike mantém a suspensão Rockshox SID Ultimate de 100 mm e o conjunto eletrónico na transmissão, o Sram AXS XX1 Eagle de 12x, entre outros elementos. Vale a pena espreitar as fotos acima e o vídeo abaixo… E esperar pela prova de Maio, na Alemanha, para percebermos se a equipa continuará “a dar cartas”… Acreditamos que sim!

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